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Apesar do universo ser cyberpunk, a coisa não se passa em um futuro absurdamente distante, é mais como um daqueles cyberpunk quase modernos, que o mundo parece com o nosso, mas está um pouco mais avançado. Sendo assim esqueça aquele universo escuro, com tudo detonado e visuais de roqueiros malvados.
A história gira entorno de uma megacorporação chamada CREO, ela pretende salvar o planeta com uma tecnologia nova, enviando foguetes para o espaço, eles ficarão em órbita e vão estabilizar o planeta, acabando com as secas, enchentes, problemas nas plantações e todo o desequilíbrio ambiental que está destruindo o mundo.
Você assume o controle de uma das pessoas que se oferece para trabalhar no lugar, tendo um exoesqueleto instalado em seu corpo. Mas logo as coisas começam a dar errado, pra começar você não é sedado durante a operação, que é muito semelhante à instalação das armaduras dos marines em Starcraft 2, e assim sente toda a dor da pele sendo furada, o que faz com que desmaie e ao acordar, o lugar está todo destruído e cheio de lunáticos.
Quando olhei para The Surge pela primeira vez, eu não fui com a cara do jogo e achei o marketing meio zoado em dizer que ele é o Dark Souls Cyberpunk, afinal de contas pra ser Dark Souls acho que tem que ser Dark né? E o fato de ser cyberpunk só ajuda, é certo que tem muitas obras cyberpunk que não são em universos destruídos, como Serial Experiments Lain, mas nesse caso em especial pra ser vendido desse jeito eu esperava outro visual.
O que me desagradou nesse quesito é que senti como se fosse um monte de adultos vestidos de brinquedo. É tudo muito colorido e acho que isso é bem anticlímax, parece aquelas aulas de artes plásticas que os professores pedem pros alunos pintarem a parede com todas as cores, ficando aquele mistureba louco.
Por um lado dá pra pensar "Tá, nesse universo ia ser esquisito deixar tudo escuro, afinal CREO é tipo a Google, seria nada a ver colocar um visual do mal.", no entanto o que impedia de deixar o jogo com um design branco? Isso daria um ar de algo moderno e não seria um estilo forçado com esse tanto de cores.
Graças a isso quando fui jogar The Surge, eu realmente não imaginei que fosse achar o jogo tão legal assim, porém estava enganado. Ele é realmente uma obra bacana e consegue gerar bons momentos de diversão. É notável algumas limitações, mas no geral é um jogo que fez bonito, apresentando uma jogabilidade bem fluída.
O ambiente não é aberto para ir andando diretamente a qualquer lugar, você pode ir e voltar, mas tudo se passa em setores. Sendo assim você precisa pegar o metrô para outros setores e tem uma tela de loading nisso. Em cada setor você vai destravando lugares, ligando a energia de novo, abrindo portas para ter atalhos e reativando utilidades.
Cada setor tem um centro onde você volta várias vezes e pode fazer atualizações, usar sucata pra fazer partes novas ou atualizar as que tem, ler mensagens e entender mais a história, conversar com sobreviventes que você resgatou e pegar missões, subir de nível e modificar os seus implantes, e outras coisinhas mais.
Enquanto vaga você vasculha os ambientes atrás de peças necessária para a criação de itens, sucata, projetos de armas e armaduras. A sucata serve tanto pra atualizar o núcleo de energia de seu exoesqueleto (subir de nível) quanto para criar e atualizar peças. Pra criar uma peça é preciso achar o projeto dela e é preciso de uma determinada quantidade de sucata e das peças certas.
O sistema de combate é bem bacana, você pode escolher onde mirar, cabeça, mão direita, mão esquerda, perna esquerda, perna direita e tronco. Com esse sistema de mira você pode se beneficiar se a parte estiver desprotegida, por exemplo uma perna sem exoesqueleto. Isso vai fazer o dano ser muito maior.
Outra coisa bacana do sistema de mira é que você pode pegar partes dos corpos dos inimigos, por exemplo você está precisando de um braço e ele tem um braço legal, bom... É só arrancar o braço dele fora e talvez ainda dê pra aproveitar. As vezes vem a peça pronta, as vezes vem o projeto dela pra você criar.
Ao morrer, toda a sua sucata cai no chão, mas você tem tempo, se você não voltar em dois minutos e meio, ela será perdida para sempre. Felizmente toda vez que você mata um inimigo, a quantidade de segundos aumenta, ou seja, se você morrer em um chefe e não se sentir pronto pra enfrentar ele, pode ficar matando inimigos e ganhando tempo.
Graficamente o jogo é ok, não é uma coisa maravilhosa nunca vista antes, mas também não é horroroso, então é algo que está bom pra mim. Em certos momentos há uma sensação de grandiosidade, com áreas em que você olha e tem um imenso ambiente, é bonito até, mas acho que o visual colorido demais atrapalha um pouco na hora de observar qualquer beleza.
Enfim, esse jogo não tem uma atmosfera cyberpunk, é engraçado mas achei a atmosfera muito mais parecida com a de Cargo Commander, parece até o mesmo universo, com música country e tudo mais. Ainda assim é um jogo divertido pra caramba. Vale a pena dar uma conferida no site da G2A pra ver o preço que está lá, pois muitas vezes eles costumam vender keys da steam por um valor bem mais barato que na própria steam e ainda aceitam boleto bancário. Dê uma conferida no preço que tá lá, clicando aqui.
Graças a isso quando fui jogar The Surge, eu realmente não imaginei que fosse achar o jogo tão legal assim, porém estava enganado. Ele é realmente uma obra bacana e consegue gerar bons momentos de diversão. É notável algumas limitações, mas no geral é um jogo que fez bonito, apresentando uma jogabilidade bem fluída.
O ambiente não é aberto para ir andando diretamente a qualquer lugar, você pode ir e voltar, mas tudo se passa em setores. Sendo assim você precisa pegar o metrô para outros setores e tem uma tela de loading nisso. Em cada setor você vai destravando lugares, ligando a energia de novo, abrindo portas para ter atalhos e reativando utilidades.
Cada setor tem um centro onde você volta várias vezes e pode fazer atualizações, usar sucata pra fazer partes novas ou atualizar as que tem, ler mensagens e entender mais a história, conversar com sobreviventes que você resgatou e pegar missões, subir de nível e modificar os seus implantes, e outras coisinhas mais.
Enquanto vaga você vasculha os ambientes atrás de peças necessária para a criação de itens, sucata, projetos de armas e armaduras. A sucata serve tanto pra atualizar o núcleo de energia de seu exoesqueleto (subir de nível) quanto para criar e atualizar peças. Pra criar uma peça é preciso achar o projeto dela e é preciso de uma determinada quantidade de sucata e das peças certas.
O sistema de combate é bem bacana, você pode escolher onde mirar, cabeça, mão direita, mão esquerda, perna esquerda, perna direita e tronco. Com esse sistema de mira você pode se beneficiar se a parte estiver desprotegida, por exemplo uma perna sem exoesqueleto. Isso vai fazer o dano ser muito maior.
Outra coisa bacana do sistema de mira é que você pode pegar partes dos corpos dos inimigos, por exemplo você está precisando de um braço e ele tem um braço legal, bom... É só arrancar o braço dele fora e talvez ainda dê pra aproveitar. As vezes vem a peça pronta, as vezes vem o projeto dela pra você criar.
Ao morrer, toda a sua sucata cai no chão, mas você tem tempo, se você não voltar em dois minutos e meio, ela será perdida para sempre. Felizmente toda vez que você mata um inimigo, a quantidade de segundos aumenta, ou seja, se você morrer em um chefe e não se sentir pronto pra enfrentar ele, pode ficar matando inimigos e ganhando tempo.
Graficamente o jogo é ok, não é uma coisa maravilhosa nunca vista antes, mas também não é horroroso, então é algo que está bom pra mim. Em certos momentos há uma sensação de grandiosidade, com áreas em que você olha e tem um imenso ambiente, é bonito até, mas acho que o visual colorido demais atrapalha um pouco na hora de observar qualquer beleza.
Enfim, esse jogo não tem uma atmosfera cyberpunk, é engraçado mas achei a atmosfera muito mais parecida com a de Cargo Commander, parece até o mesmo universo, com música country e tudo mais. Ainda assim é um jogo divertido pra caramba. Vale a pena dar uma conferida no site da G2A pra ver o preço que está lá, pois muitas vezes eles costumam vender keys da steam por um valor bem mais barato que na própria steam e ainda aceitam boleto bancário. Dê uma conferida no preço que tá lá, clicando aqui.
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