A lembrança que eu tinha de Jurassic Park 3 era péssima, um menino na floresta e um dinossaurão atrás que não era o tiranossauro. Depois que reassisti O Mundo Perdido e achei uma desgraça, a minha visão de Jurassic Park 3 só piorou, afinal pensei "Se achei horrível o filme que eu lembrava que era maravilhoso, imagina o filme que já tenho uma lembrança ruim?". Então foi uma surpresa quando percebi que não achei tão ruim assim.
A história é sobre uma família que vai até a Isla Sorna atrás de seu filho de 12 anos desaparecido. O garoto estava fazendo turismo ilegal no lugar com um amigo da família, mas alguma coisa deu errado e ele ficou preso. Os pais, desesperados, decidiram armar uma farsa e contratar Alan Grant, fingindo ser milionários disposto a pagar o que ele quisesse.
Bom, eu vejo que todo mundo desce o pau em Jurassic Park 3, mas eu não lembrava do filme. Começo a pensar se odiei mesmo na época ou se é daqueles filmes que se tornam esquecíveis e graças a isso você começa a pensar que é ruim, afinal se não marcou, por que diabos seria bom, não é mesmo? Mas o filme tem sim características muito boas, apesar das ruins.
A história é bem fraquinha, afinal se a Isla Sorna e a Isla Nublar estão fortemente protegidas pelo governo costa-riquenho, como diabos acessar a ilha é tão fácil? Ainda mais pra uma família de classe média, se fossem realmente ricaços, daria para entender, mas pessoas comuns? Não é só questão do dinheiro e dos contatos, mas simplesmente esse é o tipo de loucura absurda que pessoas comuns não pensam em fazer "Vamos invadir uma área protegida por militares de outro país".
Depois foi tão fácil enganar Alan Grant pra ir nessa expedição, tá certo que 2001 ainda não tínhamos mergulhado pra valer na era da internet, então há a desculpa dele não ter feito uma pesquisinha, mas ainda assim a coisa foi meio boba demais. Em um mundo com espionagem industrial e biotecnologia daria pra fazer algo mais bem feito.
A princípio também achei os dinossauros mal feitos, isso porque um ataque de espinossauro no início deixou muito claro que era um bonecão de borracha. Mas acho que foi só vacilo mesmo, porque depois dessa cena, passei a ficar impressionado com as cenas de dinossauros, coisa que não rolou no segundo filme.
Outra coisa que achei péssima foi a escolha de momentos para colocarem a trilha sonora do filme. Há momentos que simplesmente não se encaixam, enquanto no primeiro Parque dos Dinossauros nós tínhamos a sincronia perfeita e no segundo filme ao menos os caras tentavam colocar na hora adequada. No terceiro, cai uma folha e resolvem tacar uma música épica.
Mas fora os problemas do filme, ele é bem robusto em variação e no climinha de aventura. O segundo filme parece ter só duas cenas, a do trailer caindo e do dinossauro na cidade. O resto se resume a correria no matagal e um monte de gente gritando com técnicas de filme trash sendo usadas sem parar. Jurassic Park 3 apresenta cenas realmente curiosas de serem vistas.
O fato de terem apresentado novamente as instalações, deu um toque a mais na coisa. Você vê variação, quando os personagens chegam aos novos lugares, é notável que algo novo vai acontecer e isso te deixa na expectativa sobre o que tem ali. Mas mesmo as cenas na selva são melhores elaboradas que o segundo filme, não é só correria.
Por exemplo, há um momento em que os personagens entram em um lugar vão atravessando uma ponte em meio à névoa, até que começa a ficar tudo muito estranho e percebem que não é uma instalação normal, é uma gaiola gigante. E então você vê um pterodáctilo (aquele dinossauro voador), vindo andando pela ponte e surgindo na névoa.
Tem cenas realmente legais de serem vistas, como um combate extremamente bem feito entre o espinossauro e o tiranossauro. Você nota o quanto a coisa foi bem trabalhada, especialmente porque é uma cena relativamente demorada para um combate. Mas colocaram dois predadores gigantes por um bom tempo se jogando, mordendo, caindo.
Enfim, esse é o primeiro filme que não é baseado na obra de Michael Crichton, não sei se isso foi bom ou ruim, porque ainda daria pra fazer um filme baseado no livro O Mundo Perdido, que a história é completamente diferente, por outro lado o livro não é tão bom assim. Mas esse é um filme de altos e baixos, um pouco mais de carinho e poderia ter sido épico. Quem se interessar em assistir pode conferir aqui.
O fato de terem apresentado novamente as instalações, deu um toque a mais na coisa. Você vê variação, quando os personagens chegam aos novos lugares, é notável que algo novo vai acontecer e isso te deixa na expectativa sobre o que tem ali. Mas mesmo as cenas na selva são melhores elaboradas que o segundo filme, não é só correria.
Por exemplo, há um momento em que os personagens entram em um lugar vão atravessando uma ponte em meio à névoa, até que começa a ficar tudo muito estranho e percebem que não é uma instalação normal, é uma gaiola gigante. E então você vê um pterodáctilo (aquele dinossauro voador), vindo andando pela ponte e surgindo na névoa.
Tem cenas realmente legais de serem vistas, como um combate extremamente bem feito entre o espinossauro e o tiranossauro. Você nota o quanto a coisa foi bem trabalhada, especialmente porque é uma cena relativamente demorada para um combate. Mas colocaram dois predadores gigantes por um bom tempo se jogando, mordendo, caindo.
Enfim, esse é o primeiro filme que não é baseado na obra de Michael Crichton, não sei se isso foi bom ou ruim, porque ainda daria pra fazer um filme baseado no livro O Mundo Perdido, que a história é completamente diferente, por outro lado o livro não é tão bom assim. Mas esse é um filme de altos e baixos, um pouco mais de carinho e poderia ter sido épico. Quem se interessar em assistir pode conferir aqui.
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