Esse é um conto interativo onde
após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o
personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio
anteriormente:
Capítulo 01 Capítulo 02 Capítulo 03 Capítulo 04 Capítulo 05 Capítulo 06 Capítulo 07
Capítulo 08 Capítulo 09 Capítulo 10 Capítulo 11 Capítulo 12 Capítulo 13 Capítulo 14
Capítulo 08 Capítulo 09 Capítulo 10 Capítulo 11 Capítulo 12 Capítulo 13 Capítulo 14
Capítulo 50 Capítulo 51 Capítulo 52 Capítulo 53 Capítulo 54 Capítulo 55 Capítulo 56
Capítulo 57 Capítulo 58 Capítulo 59 Capítulo 60 Capítulo 61 Capítulo 62 Capítulo 63
Capítulo 64 Capítulo 65 Capítulo 66 Capítulo 67 Capítulo 68
Capítulo 57 Capítulo 58 Capítulo 59 Capítulo 60 Capítulo 61 Capítulo 62 Capítulo 63
Capítulo 64 Capítulo 65 Capítulo 66 Capítulo 67 Capítulo 68
Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não
precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei,
isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura
mais agradável.
Capítulo 69
Uma semana se passou desde que aceitei a companhia de Lazar. Notei que ele é o tipo de pessoa que não para. Apesar de não termos o que fazer aqui além de meu encontro, ele começou a se preparar. Isso fez com que eu mesma também começasse a fazer preparativos. Fomos a lojas de armas e equipamentos, repomos o estoque.
Lazar também passou a fazer contatos locais, tudo de forma bastante discreta, sempre com capuz e durante a noite. Começou a sair para caçar nas redondezas, conseguindo algumas moedas extras nesse meio tempo.
E agora finalmente estamos aqui, em um prostíbulo muito popular e bem localizado de Masaya, o "Rainha Pálida". Localizado em frente ao mar e com a parte da frente aberta para todo mundo ver. É como se fosse um bar beira-mar, porém com putas. Todas garotas de cores pálidas e usando vestes amarelas que lhes dão um toque albino.
Masaya é uma cidade liberal e conhecida por muitos como "O puteiro do reino", a prostituição é uma profissão reconhecida aqui e muitos vem de longe para conhecer o que o lugar tem a oferecer. Graças a isso é possível um estabelecimento como esse, tão exposto. Há cafetões que se mudam pra cá pela liberdade, assim como garotas que perderam tudo na vida.
A maioria das outras cidades tem problemas com prostituição, é fácil achar lugares onde é crime e em alguns casos a pena pode ser a morte. Em Masaya por outro lado até mesmo o nudismo é muito comum e você vê pessoas transando na rua sem ninguém dizer nada. Homens de família aparecem por aqui e às vezes não se seguram, farreando descaradamente em estabelecimentos como esse e chamando a atenção.
Claro que Masaya é um lugar que já trouxe problemas para muitas pessoas. Enquanto homens e mulheres se deixam levar pela atmosfera e tem a falsa impressão de que ninguém está olhando por estarem longe demais de casa, depois vem a paranoia, o medo de alguém ter visto e contar, o que obviamente é algo bem válido.
Lógico que tem outros problemas, doenças, arrependimento real... Vivemos em um mundo de imensa repressão sexual, sendo assim a própria pessoa pode ficar arrependida profundamente. Não é raro pessoas se dedicarem à religião, ao menos por um tempo... Depois isso passa e elas se lembram das maravilhas de Masaya... E voltam correndo.
A cadeira onde estou sentada é confortável, tudo é confortável nesse lugar, a mesa é luxuosa. Algumas putas estavam vindo frequentemente nos oferecer serviços, mas Lazar lhes deu algumas moedas para nos deixar em paz. Eu olho para Elium, sentado à minha frente e ainda bastante pálido. Pergunto:
-É mesmo aqui?
-Sim, ontem alertei os meus contatos, ele virá.
-Tem certeza que fez tudo certo? Você não está bem hoje, e ontem quando acordou estava pior ainda.
-Sim, eu fiz certo, não se preocupe Ensis, sei que está nervosa. Estou doente, mas o ouro rubro logo vai me curar, já trabalhei muito com ele. A verdade é que só demorou tanto porque arrancaram meu braço inteiro...
Ele dá um olhar triste para o lugar onde antes havia um ombro, como se acabasse de se lembrar o que aconteceu. Talvez eu devesse falar algo, mas realmente não há o que dizer quanto a isso. Então acho melhor me calar, mas de repente ouço Lazar falar:
-Enquanto você estiver vivo, a vida continua. A qualquer momento pode ter um ataque de Alado aqui e todo mundo morrer. Mas enquanto você respirar a decisão é sua do que fazer, se lamentar pelo o que perdeu ou seguir em frente.
Elium não diz nada. Eu fico olhando pela abertura do estabelecimento e vejo do lado de fora vários monges passando. Eles olham rapidamente para o lugar e cospem no chão. Fanáticos religiosos também são comuns em Masaya. É como se a cidade tivesse pressionado tanto que fizesse os religiosos daqui compensarem sendo loucos.
Vez ou outra eles vagam falando a palavra e conseguem contagiar a multidão, pessoas se convertem e juram nunca mais fazer. Normalmente não dura muito, a "energia" que esses fanáticos passam é temporária e logo as pessoas voltam a fazer as mesmas coisas que sempre faziam. O maior problema é que as coisas podem acabar em morte e é um pouco complicado os pecadores reclamarem dos "Homens de Deus".
-Ele chegou - Ouço a voz de Elium.
Olho rapidamente para o garoto, depois olho ao redor, procuro pelo lugar, olho para trás e não vejo ninguém. Mais uma vez miro o menino e percebo que seu dedo está apontado para o lado de fora do estabelecimento. Vejo um homem de costas, usando um capuz, observando o mar. Me levanto imediatamente e parto em sua direção, meus companheiros me seguem.
Eu não acredito que finalmente irá acontecer, mas como? Como ele está vivo? Arrancaram sua cabeça fora. É algo impossível! E meu irmão? Será que meu irmão também... Ao nos aproximarmos, o menino diz alegremente:
-Ladur? Minha missão está cumprida!
-Finalmente, já faz muito tempo guerreira. Sete anos em Xibalba, você deve estar uma mulher bem diferente da garota que conheci naquela floresta. Assim como eu...
Ele se vira, e retira o manto. Meu coração gela ao ver seu rosto, esse não é Ladur, esse é um dos três homens que me capturaram naquele dia. O com uma estranha beleza hipnotizadora, como se estivesse envolto em algum tipo de magia. Por um momento fico paralisada, mas logo um ódio toma meu corpo. Ele estava com o homem que matou meu irmão, esse é aquele que atirou uma flecha em minha perna e depois a quebrou. Minha mão naturalmente se move para minha espada.
1 - Arrancar a cabeça para se vingar definitivamente.
2 - Arrancar um braço apenas para ter o prazer de vê-lo sofrer e então perguntar o que está acontecendo.
3 - Arrancar uma perna, para que ele não tenha como fugir quando Ensis terminar de fazer as perguntas.
4 - Perguntar o que significa isso.
Vocês tem até sexta feira para votar, por favor apontem erros.
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