Warhammer é uma franquia de jogos de tabuleiro que gerou uma penca de subprodutos, entre eles veio o spin-off Space Hulk, que também é um jogo de tabuleiro, para duas pessoas em que os jogadores são colocados no controle de soldados em missões. Por sua vez esse spin-off gerou sua própria variação de produtos, como a versão virtual do jogo, também chamada de Space Hulk, e hoje vou falar sobre mais um subproduto, o jogo Deathwing.
A história te coloca no papel de um Space Marine acompanhado de um grupo e pronto para ser enviado para missões perigosas, enfrentando hordas de criaturas. As Space Hulks são naves gigantescas com visuais góticos que, muitas vezes, lembram catedrais e é por lá que você precisa vagar, recebendo auxílio de amigos e de contatos externos.
Quando vi os primeiros vídeos desse jogo, achei meio esquisito porque já existe o Warhammer Vermintide, que é tipo um Left 4 Dead. Mas aquele tem foco em um ambiente de fantasia medieval, enquanto Deathwing se passa em um ambiente futurístico. Sendo assim o que imaginei é que seria mais do mesmo, mudando apenas o plano de fundo, porém a coisa é realmente bem diferente.
O que temos aqui é uma baita de uma experiência claustrofóbica! Existe um certo climinha de terror no jogo e um alto nível de dificuldade, além de que é um jogo focado em uma campanha e não em missões. Sendo assim é mesmo uma experiência cooperativa do tipo que você vai andando com os amigos até zerar e não algo que você entra vez ou outra de forma aleatória.
Graças a essa falsa ideia de ser um Left 4 Dead da vida, o resultado das primeiras vez que joguei com um amigo foi simples e rápido, a morte! Nós simplesmente fomos correndo e atirando pra todo lado, o que resultou em morrer sem demora. E foi aí que vimos que o jeito seria nos prepararmos para trabalhar em equipe.
Existem cinco classes no jogo, cada uma com jogabilidade única e que durante a partida vão evoluindo, ganhando novas habilidades, além de também novos equipamentos. E assim é preciso que o grupo vá se dando auxílio e cobertura enquanto resolve os objetivos e enfrenta uma penca de inimigos que surgem do nada.
Esse não é do tipo de jogo que você segue reto até chegar ao fim, os ambientes são imensos e cheio de passagens que permitem que o grupo se perca e as vezes fique andando em círculos. Além disso há passagens secretas e formas diferentes de entrar em certos lugares, por exemplo você pode meter a porrada em algumas paredes e derrubá-las, abrindo passagem, ou pode hackear terminais para fazer certas coisas.
Você realmente sente o peso do seu personagem enquanto anda, os Space Marines não são levinhos, são pessoas em armaduras enormes e não podem saltar. Sendo assim há aquele constante som de passos pesados e a experiência as vezes é claustrofóbica em alguns corredores cheio de sons e que as vezes o duto de ventilação pode estourar e do nada sair um monte de criaturas.
Os gráficos são simplesmente maravilhosos! Enquanto jogava eu comentei mais de uma vez com meu amigo sobre como os gráficos eram incríveis. O nível de detalhes é impressionante, sem contar com a sensação de grandiosidade, de vagar por um cenário imenso, ver coisas pendurados, chamas escapando por canos entre outras coisas, é bem fantástico.
Enfim, tá aí um baita de um joguinho com uma beleza peculiar e que com certeza vale a pena jogar. Mas fique atento que esse é mesmo um jogo para se jogar em equipe, ele é difícil demais e a ideia de suporte entre as classes faz parte da essência da coisa. Vale a pena dar uma conferida no site da G2A pra ver o preço que está lá, pois eles costumam vender keys da steam por um valor bem mais barato que na própria steam e ainda aceitam boleto bancário. Dê uma conferida no preço que tá lá, clicando aqui.
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