Esse é um conto interativo onde
após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o
personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio
anteriormente:
Capítulo 01 Capítulo 02 Capítulo 03 Capítulo 04 Capítulo 05 Capítulo 06 Capítulo 07
Capítulo 08 Capítulo 09 Capítulo 10 Capítulo 11 Capítulo 12 Capítulo 13 Capítulo 14
Capítulo 08 Capítulo 09 Capítulo 10 Capítulo 11 Capítulo 12 Capítulo 13 Capítulo 14
Capítulo 15 Capítulo 16 Capítulo 17 Capítulo 18 Capítulo 19 Capítulo 20 Capítulo 21
Capítulo 22 Capítulo 23 Capítulo 24 Capítulo 25 Capítulo 26 Capítulo 27 Capítulo 28
Capítulo 29 Capítulo 30 Capítulo 31 Capitulo 32
Capítulo 22 Capítulo 23 Capítulo 24 Capítulo 25 Capítulo 26 Capítulo 27 Capítulo 28
Capítulo 29 Capítulo 30 Capítulo 31 Capitulo 32
Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.
Capítulo 33
Sombras,
gritos, sangue, morte... Vago em meio às trevas por uma estrada, estou
levitando, estou sozinha. Olho para os lados e vejo combates, pessoas
lutam brutalmente, algumas gritam desesperadas enquanto se encolhem no
chão. Criaturas aladas e outros seres estranhos caminham e sorriem, o
choro é horrível, os gritos por piedade vindos de várias vozes que
formam um coro macabro me fazem sentir calafrios.
Olho
para esquerda e vejo uma densa floresta, não há combate ali, apenas
trevas. De repente noto uma figura familiar no meio dela, mas não sei
dizer quem é. Tento me movimentar naquela direção, mas o meu voo é
constante para frente. Por que estou levitando? Forço minha visão e vejo
que a figura corre no meio da floresta, ela está se aproximando, some e
reaparece constantemente em meio à vegetação alta.
Ele
se aproxima cada vez mais, me sinto mais perto de reconhecê-lo a cada
aparição no meio do mato, até que ele some e não reaparece. Tento
achá-lo, mas parece não estar mais ali. De repente sinto os dedos
gelados de uma mão vindo debaixo de mim, eu olho e vejo meu irmão, que
diz:
-Ensis?
Abro
os olhos agitada, tudo está claro ao meu redor, ouço o som de pássaros,
tento sacar minha espada, mas vejo que nenhuma das duas está presente.
Estou desorientada, olho ao meu redor tentando entender o que está
acontecendo. Era um sonho... Um pesadelo... Sonhei com Iteno, fazia
tempo que isso não acontecia.
Que
cheiro nojento é esse? Carne queimada? Algum corpo foi incinerado por
aqui? Estou à sombra de uma árvore, olho para trás e vejo um garoto de
costas mexendo em uma fogueira, ele deve ter uns treze anos, minhas
espadas estão próximas a ele. Me levanto bruscamente, corro em sua
direção, mas sinto uma tontura e tropeço, caindo no chão.
O
garoto grita e dá um salto, levanto e corro, pego minhas espadas e
aponto em sua direção, ele coloca as mãos na frente e grita:
-Não me mata, eu salvei você!
-Quem é você?
-Eu sou Eliu e salvei você ontem a noite!
Começo
a lembrar agora, o combate, Acarium está morto. Era só um escravo, mas
me sinto mal por isso. Ele estava tentando me tirar daquele lugar, fez
de tudo pra que acontecesse, por mais que fosse um mercenário, eu devia
tê-lo salvo. Apesar de tudo eu não queria me sentir assim, sei como esse
mundo é, que sensação desagradável... Então continuo a perguntar:
-Foi você que me atacou?
-O que? Não, não! Eu não!
-Você que me colocou no cavalo?
-Sim, fui eu, fui eu que te tirei do combate.
-Você me atacou então.
-O
que? Não! Eu não! - Ele grita ficando mais nervoso - Ah, espera, ontem?
Ah sim, me desculpa, você tinha um caldeirão de ferro na mão e eu tava
com medo de você me matar! Você estava descontrolada.
-Por que me ajudou? - Pergunto puxando-o pela roupa.
-Eu precisava, eu fui contratado pra te tirar de lá.
-Um mercenário?
-Não, eu não sou isso não, mataram meus pais e eu preciso de informação, mas tinha que ajudar o Acarium.
-Então ele não estava sozinho? Quantos mais?
-Não, era só eu, eu juro!
-Por que ele não falou antes de você?
-Porque
ele tinha vários contatos na cidade pra ajudar em distrair as pessoas
pra te libertar, era pra sairmos de outro jeito, mas aconteceram um
monte de coisas inesperadas e eu vi que o Acarium morreu e não dava pra
eu ficar só observando mais.
-O que isso tem a ver?
-Eu
sei lá moça! Eu só fiz o que ele mandava, ele disse que não era pra eu
andar com ele nem nada, só ficar observando e fazendo as coisas por
trás, era pra criarmos uma bagunça em Xibalba e você fugir,e eu estava
fazendo isso, fiz várias vezes, mas com ele morto não dava mais, se você
ficasse lá ia morrer e minha missão ia falhar.
Eu
o observo por um momento, ele está bem assustado, de repente ouço um
som estranho e peculiar. Olho para baixo, o garoto se mijou. Olho para o
lado e vejo que na fogueira tem um coelho morto mal esfolado, com
pedaços da pele queimando, era esse o cheiro estranho de carne queimada,
ele estava preparando comida.
1 - Aproveitar o desespero e continuar pressionando por mais informações.
2 - Deixar o garoto em paz por enquanto e comer um pouco.
Vocês tem até dia 18 pra votar, por favor apontem erros. Esse conto se passa no mesmo universo do livro O céu não existe.
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