Quem viveu nos anos 80 e 90 ou até mesmo no começo dos anos 2000 lembra bem que haviam as casas de video games em que grupos de amigos vez ou outra decidiam dar uma passada para pagar e jogar algumas partidas, aquilo era pura diversão, nem todo mundo tinha dinheiro para comprar video games e essa alternativa agradava bastante fazendo a pessoa sair de casa e ao mesmo tempo jogar. Porém cada vez mais se tornou normal os jogos em casa e esse conceito morreu, bom ao menos até The Void aparecer...
Já em épocas bem remotas de video games era possível ver alguns aparelhos que permitiam a interação do jogador com os jogos de uma maneira diferente, mas demorou muito para que acontecesse algum destaque. Com o surgimento do Nintendo Wii, o mundo dos jogos passou para um novo nível, essa interação a mais do jogador com aquela realidade começou a ser valorizada e cada vez mais tecnologias assim passaram a surgir, o Oculus Rift então apareceu causando uma baita de uma empolgação para subir a mais um nível, porém as pessoas queriam mais, mas máquinas de realidade virtual deram um certo empurrão na coisa, mas mesmo assim algo ainda limitado a um certo espaço.
The Void foi a resposta a isso e uma volta aos velhos tempos. Isso porque a proposta é interessante pra caramba, usando o que uma pessoa comum não pode ter em casa e realmente simulando o que as antigas lojas de fliperamas e videogames faziam que é dar ao cliente a oportunidade de poder se divertir pra caramba sem ter que comprar o negócio todo.
Mas vamos por partes, basicamente o cliente chega ao lugar, paga por uma sala, veste uma roupa cheia de componentes que reagem a realidade virtual, colocam um óculos especial para a simulação já com fones de alto nível, pegam uma arma que vai variar dependendo do jogo, ou seja, se a pessoa for jogar um jogo medieval, ela pode pegar uma espada, um arco... Mas se for algo futurista, pode ser uma metralhadora. E após escolherem o jogo, entram na partida.
As salas são com tecnologia 4D, sendo assim é um lugar cheio de elementos físicos mesmo e que reagirão com os jogadores, você está no meio de uma chuva? Começa a cair pequenas gotas do teto da sala, o ambiente está pegando fogo? Aquecedores irão mudar o clima do lugar, um vendaval está acontecendo? Potentes ventiladores vão gerar uma ventania.
Com esse tipo de tecnologia pode acontecer algo assim, os jogadores correm e entram em uma nave, eles realmente vão correr pela sala e se sentar em uma poltrona com alguns elementos de nave e tal, e então vão começar a voar com ela, atirar, sentir o impacto, e então pousam e descem. A sensação que eles terão é que desceram em um lugar diferente, mas a verdade é que vão estar exatamente na mesma sala. Detalhe que tudo isso com super processadores trabalhando, ou seja, gráficos incríveis!
É claro que existem algumas limitações graças ao espaço, por exemplo ter que esperar outro jogador entrar na nave, afinal de contas se um fosse e o outro ficasse, a realidade virtual iria ser diferente para os dois e poderiam se esbarrar mesmo sem estar se vendo. Confiram:
E aí, gostaram? Pois pra se divertir assim basta você ir... Salt Lake City, Utah onde lançaram a primeira loja! Ou esperar lançar um na sua cidade, hehehe. Agora imaginem os participantes do Torneio de Idosos de Mortal Kombat X indo a um The Void e se vestindo para jogar um jogo bem violento e sentir na pele assim? Hahaha.
E pensem nas possibilidades? Por exemplo se pegam jogos que usam mecânicas semelhantes a do In Verbis Virtus e criam um multiplayer de combate que um jogador luta contra o outro, ou mesmo coloquem coisas como "save game" pra você voltar lá e jogar algo maior como um RPG. Lindo, não? E vocês, que jogos gostariam de jogar em algo assim?
2 Comentários
O primeiro jogo que eu iria jogar COM CERTEZA seria o A Story About My Uncle... IMAGINA DAR AQUELES SALTOS... CONSEGUIR VOAR!, MANO NOSSA QUE FODA, IMAGINA ESTAR NAQUELE MUNDO! E a segunda opção obviamente seria portal 2...
ResponderExcluirVão me matar, mas acho que só 3 jogos seriam interessantes nessa máquina, Resident Evil, Minecraft e Harry Potter, nossa eu iria pirar, na boa!
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