Quando Portal foi lançado, uma coisa que muita gente se perguntava ao terminar de jogar, era sobre uma obra parecida, batia aquela vontade imensa de ter uma experiência semelhante, mas não demorava muito para descobrir que era algo único. Apesar disso, para a nossa felicidade, com o passar dos anos, foram aparecendo obras semelhantes, como o jogo brasileiro Vitrum, e hoje vou falar exatamente sobre uma dessas obras parecidas.
A trama desse jogo te coloca no papel de uma prisioneira que ganha uma chance de sair de onde está, mas para isso terá que passar por uma série de câmaras, testando uma arma magnética nova e a usando nos mais variados tipos de situações para tentar sobreviver. Caso passe por todas as câmaras, poderá ter uma nova chance no mundo lá fora, por outro lado se desobedecer, será morta, isso se não morrer nas próprias câmaras.
A jogabilidade aqui é basicamente o que a história apresenta, portanto você é colocado em várias câmaras, cada uma delas com uma maneira de sair, e você precisa descobrir essa forma. Algumas das câmaras são rapidamente decifradas, enquanto outras apresentam desafios que parecem ser simplesmente impossíveis de serem cumpridos. Naturalmente quanto mais desafiador, mas realizadora é a sensação ao decifrar.
A sensação de se estar jogando portal é bem forte aqui, mas tudo com um toque bastante sádico, não é aquele ambiente limpinho de laboratórios, mas sim locais feitos com restos de vagões de trem e muito metal. Além disso existem muitas armadilhas mortais, como locais que lançam fogo constantemente, gambiarras com eletricidade altíssima a ponto de ficar visível a olho nu, e buracos cheios de gás.
Mas o que você usa aqui, não é uma máquina de portais, e sim uma arma magnética, sendo assim, embora atmosfera seja do jogo da valve, se for para comparar de uma forma mais precisa com outra obra, certamente a mais adequada é macabro Magrunner: Dark Pulse, que também se passa em câmaras e tem um toque sombrio todo especial.
Então aqui você usa a arma para afastar e puxar objetos, assim como também a usa como forma de pegar impulsos e lançar ou puxar o seu próprio corpo em direções variadas. Por exemplo, sevocê tiver algo no chão que te permita usar magnetismo, você pode usar o modo reverso e saltar, sendo lançado longe. Da mesma maneira é possível apontar para locais altos e se puxar como se estivesse lançando um gancho ali.
Uma coisa bem fantástica que também não posso deixar de falar, é a atmosfera fantástica e narrativa enquanto você atravessa as câmaras. O ambiente tem uma baita cara de galpão velho, porém com elementos tecnológicos, o que passa um climinha dieselpunk. Ao mesmo tempo é possível ouvir a voz de pessoas de guiando e tratando muito mal, o que te faz sentir um verdadeiro rato de laboratório.
Enfim, fica essa dica de bom jogo de resolução de puzzles, se você gosta de obras como Polarity, certamente vai se atrair um bocado por esse. Quem se interessar é só dar uma conferida no site oficial do jogo.
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