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Charlie, Charlie - O ritual de invocar espíritos nas escolas

Lendas urbanas sempre existiram, e em escolas algumas brincadeiras envolvendo espíritos sempre estiveram presentes, antes mesmo da era da internet, a Maria Algodão, a Loira do Banheiro, a Brincadeira do compasso e a brincadeira do copo com água são alguns exemplos de "joguinhos" populares em que crianças brincam com o além. No entanto em 2015 foi surpreendente ver aparecer uma brincadeira desse tipo e que se popularizou tão rapidamente.

O nome da brincadeira é CharlieCharlie e se tornou um viral na internet, com um monte de gente tacando vídeos da comunicação com um espírito. Mas a coisa começou a ganhar mesmo atenção, quando meio que saiu do controle, causando pânico em algumas escolas. Algumas crianças ficando traumatizadas com o assunto, e colégios fazendo reuniões de pais especialmente para falar sobre o assunto. Imagina que sinistro? Claro, não tão sinistro quanto aquelas crianças que fizeram um ritual satânico em Manaus, mas mesmo assim deve ser bizarro para os pais receberam uma mensagem "Seu filho invocou um espírito na escola.".

Mas bom, vamos mostrar a coisa do início, tudo começou quando começaram a surgir uns vídeos americanos apresentando o chamado "Charlie Charlie Challenge" ou "Desafio do Charlie Charlie", e nos vídeos apareciam jovens invocando um espírito e desafiando outros a fazer algo tão assustador assim.


Métodos

O desafio é feito da seguinte maneira, você pega dois lápis (ou duas canetas), coloca um em cima do outro em forma de cruz e em cima de uma folha de papel, na folha é preciso escrever no espaço onde ficam as "curvas" da cruz "Sim" e "Não" na parte de cima, e na parte de baixo o contrário "Não" e "Sim". Após isso a pessoa que está fazendo pergunta "Charlie, Charlie, você está aqui?" e o lápis que estiver em cima vai rodar, deixando as duas pontas apontadas para o "Sim".

No segundo método o participante coloca uma folha de papel em cima de uma mesa, e escreve nos cantos duas vezes "Não" e no centro uma vez a palavra "Sim". Depois disso duas pessoas seguram cada um três lápis em forma de "U", ou seja, com os dedos polegares e indicadores segura em uma ponta de um lápis e ao mesmo tempo usa os dedos para segurar mais dois lápis conectado em cada ponta, formando assim o "U". Cada um dos jogadores deve se posicionar em uma das extremidades da folha e conectar as pontas do U, formando assim um retângulo e então os dois perguntam juntos "Charlie, Charlie, você está aqui?", e assim as pontas do "U" vão se mover juntas para o centro da folha, onde está escrito o "Sim".


O pânico

A coisa se tornou bastante popular com hashtags como #CharlieCharlie e #CharlieCharlieChallenge dominando a internet, vários vídeos de alunos, e até mesmo possessões diabólicas acontecendo, além de muita curiosidade e vontade das pessoas de aceitarem os desafios.

Em meio ao medo de muitos alunos, crianças precisando de psicólogo e a atenção da mídia, logo começaram a aparecer padres, pastores e outras pessoas falando sobre como é uma brincadeira perigosa, e que por mais que isso possa parecer divertido, estão invocando o demônio.

O viral (Marketing do filme "A forca")

Após um monte de investigações e polêmicas, foi revelado que na verdade os primeiros vídeos apresentados eram atores contratados para promover o filme "The Gallows", que foi traduzido para o Brasil como "A forca". O filme fala sobre um grupo de adolescentes que vai fazer uma peça, e que acaba descobrindo que na mesma escola um ator chamado Charlie morreu fazendo essa peça e passa assim a infernizar a vida dos personagens. Confira o trailer:


Mas e as possessões satânicas?

Quanto ao povo que tem visto assombrações de verdade, existem as mais variadas explicações, a começar pela atmosfera causada e as pessoas realmente acreditarem naquilo. O vento por exemplo pode fazer com que um lápis se mexa bem na hora, alguma das pessoas presentes pode dar um empurrãozinho na mesa, e todos terem vontade de acreditar, e assim vai.

No entanto se diz que a brincadeira já existia no México, e é como se fosse o jogo do compasso mexicano, portanto há quem diga que trata-se sim de uma entidade (Não exatamente o Charlie ou um com um nome específico), e que o filme usou como viral, mas no fim das contas é o viral usando um ritual verdadeiro. Mas e você, tem coragem? Perfeito para se fazer na Hora Morta, não acham? Ainda mais se o Torqueas aparecer para participar da festa! kkkk.

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3 Comentários

  1. Eu li no Gizmodo que não há nenhuma entidade mexicana semelhante ao tal Charlie. É apenas uma invenção da internet mesmo

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  2. https://www.youtube.com/watch?v=lK-Sa2UhyDA

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  3. Primeira vez que comento aqui.☺
    Caralho , Manaus já teve uns dois casos onde o Charlie passou um" pouquinho"dos limites.Já teve até no jornal local e no G1.
    Não entendo porque rola essas coisas por aqui.Se quiser podem pesquisar tem uns vídeos aí das escolas .

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