Hora de falar sobre mais um visual novel, dessa vez um que usa a fórmula pura da coisa e que naturalmente acaba sendo mais direcionado para aqueles que são fãs do gênero ou realmente amam muito cultura japonesa e/ou animes colegiais. Digo isso porque aqui é usado aquele jeito mais clássico de apresentação de jogos desse tipo, ou seja, você é um garoto e está cheio de garotas para conhecer.
Aqui você assume o papel de um rapaz chamado Masaya, e que tem uma péssima vida, com apenas dez anos de idade sua mãe se separou de seu pai e queria levá-lo junto, mas o garoto optou por ficar com o pai por achar que o homem não aguentaria. Em sua adolescência ele percebeu que não foi a melhor escolha e se surpreende ao chegar em casa e descobrir que o pai foi viajar. Esse é apenas o começo de uma série de eventos que o levam a estudar em um colégio feminino e que ele é o único garoto.
A esse ponto você já deve ter percebido que esse jogo não é tão "de menininha" quanto o nome e toda a cor rosa presente em sua arte sugerem, muito pelo contrário, está muito bem direcionado para o público masculino, especialmente garotos desesperados por uma namorada e que sonham as situações mais absurdas, como é o caso desse. É aquele tipo de obra que faz os caras carentes sonharem "Ah e se eu não tivesse concorrência? E se eu fosse o único disponível?", pois é, aparentemente esse jogo foi feito em cima de uma ideia assim.
A jogabilidade é clássica de um Visual Novel, portanto existe toda aquela coisa de cenários fixos com alguns efeitos modestos, e na frente do cenário, personagens vão aparecendo e conversando com você. Apesar disso o jogo fica mais para simulador de anime colegial, pois as opções de interação são um tanto limitadas e na maioria do tempo você apenas lê a história, sendo assim é algo que fica bem focado para fãs de cultura japonesa e aqueles que sempre se imaginaram estudando em um colégio oriental.
Tudo é apresentado como "capítulos", mas visivelmente usaram a fórmula de episódios, e assim vai sendo representada a sua estadia através do ano letivo, e os episódios tem inclusive interlúdio com aquela pequena vinheta de quando o programa é interrompido para ir para os comerciais. Sendo assim os fãs de anime de colegiais certamente vão adorar.
Naturalmente o visual usa os mesmos traços apresentados nas animações japonesas, portanto você vai ver bem aqui todo aquele formato de personagens com boconas, aquelas roupinhas clássicas, e em determinados momentos até mesmo algumas safadezas. É uma história que vai sendo apresentada bem no estilo "O garoto tímido cercado de meninas e tendo que interagir com elas na marra".
Enfim, Princess Evangile certamente não é para todos os públicos e pode ser um tanto cansativo, e eu o consideraria como um Visual Novel para público avançado desse gênero, isso porque a quantidade de textos é enorme e demora um bocado pra aparecer alguma opção, sendo assim pode ser cansativo para muitos. Por outro lado, esse jogo pode ser realmente apaixonante para aqueles que estão atrás de uma história colegial. Quem se interessar e quiser mais informações pode dar uma conferida no site oficial do jogo.
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