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Out There Somewhere - O jogo é brasileiro mas a aventura é em outro mundo!

E chegou a hora de falar sobre mais um jogo brasileiro! Dessa vez é Out There Somewhere, mais uma daquelas obras maravilhosas com personalidade própria que mostram muito bem que já se foi a época em que nosso país só criava jogos genéricos que se empenhavam apenas em copiar obras já existentes. O jogo já vem chamando a atenção há algum tempo e foi criado pela MiniBoss, empresa que também teve participação no viciante TowerFall Ascension.


Aqui você assume o papel de um astronauta que fica encarregado de lidar com um poderoso ataque alienígena, mas repentinamente a ameaça parece desistir e entra na órbita de um planeta extraterrestre até então desconhecido. Apesar do baixo combustível e de saber que se descer, não terá recursos o suficiente para voltar, seu personagem acaba indo atrás da ameaça, e logo descobre que há muitos outros seres ali e um ambiente desafiador que deve ser atravessado.

O jogo começa com uma bela apresentação usando personagens com traços de animação japonesa e o mesmo climinha que muitos jogos da era do Super Nintendo como por exemplo Metal Warriors. Uma das coisas que certamente vai agradar bastante o público nacional é que a empresa colocou legendas em português, livrando muita gente do estresse de jogos brasileiros que não colocam essa opção.

Agora quanto a jogabilidade, no primeiro momento, tenho que assumir que tomei um susto, isso porque eu estava esperando um jogo de plataforma, mas me vi em um jogo do gênero STG, e estranhei bastante, pois me deu aquela sensação de "Nossa, eu não imaginava que o jogo era assim!", não que tenha sido ruim, já que gosto desse gênero mas foi um certo impacto. Porém comecei a entender logo que vi que na verdade aquilo era apenas uma introdução.

E então foi o jogo mesmo, que se passa em fases, só que apresentadas de uma forma bastante interessante, a maioria de jogos desse gênero coloca um cenário onde a pessoa deve terminar e aparece uma tela "Parabéns, você venceu!" com a pontuação feita e as opções "repetir" e "Próximo cenário". Aqui você tem sim uma tela fixa onde é preciso chegar do ponto A ao ponto B, porém assim que entra na porta, já sai na outra e de vez em quando acha um personagem que você pode conversar, ou o próprio personagem faz comentários sobre elementos que vai achando. Isso dá a sensação de um jogo bem mais intenso e contínuo.

Mas sem dúvidas a grande atração do jogo é a arma de teletransporte e o nível de dificuldade que as vezes o jogo assume. Com essa arma você atira e onde o tiro bater, o seu personagem aparece, só que vão aparecendo novos elementos que variam bastante a jogabilidade e te obriga a pensar muito para passar de alguns lugares. Por exemplo o laser vermelho que impede que o tiro passe, ou grades, que embora impeçam o seu personagem de passar, é possível atirar por elas.

Também será necessário usar muita habilidade em alguns momentos, como atirar em algum lugar e no ar se virar e atirar em um outro para conseguir chegar ao destino, ou fazer coisas como dar um tiro e saltar pouco antes de acertar a parede, para que quando você teletransportar, esteja também saltando e assim atinja um ponto mais alto.

Graficamente o jogo usa o estilo apresentado na era 16-bits, particularmente adoro esse visual, me agrada bastante mesmo, ainda mais que há um baita de um toque de ficção científica e por mais fofinho que seja a coisa, parece meio sombria.

Enfim, se você estiver procurando por um jogo de plataforma difícil e com uma jogabilidade diferente, com certeza Out There Somewhere pode ser uma escolha maravilhosa que deixará muita gente satisfeita. Quem se interessar e quiser saber mais informações, é só dar uma conferida no site oficial do jogo.

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