Hoje vou falar sobre um daqueles jogos amplos que carrega um grupo de fãs completamente apaixonados, mas que ao mesmo tempo é direcionado a determinados tipos de pessoas que tem paciência para se dedicar. Esse é daqueles jogos visualmente feios que você vê um grupo de nerds falando "Meu Deus! Esse é o melhor jogo que eu já joguei em toda a minha vida!", ou seja, tem uma mecânica encantadora e gráficos que já não encantam tanto assim, mas que também pode ser visto como algo belo se observado de uma maneira mais profunda.
O jogo se passa em um ambiente medieval cheio de heróis e vilões, um universo padrão que certamente faz os fãs de RPG de mesa irem a loucura, apresentando uma grande quantidade de seres pra todos os lados, além de ambientes que passam aquele climinha de aventura, como cavernas escuras e florestas perigosas.
Você começa criando o seu personagem e boa parte da "magia" da coisa está aí, pois a liberdade de criação é absurdamente imensa, te colocando primeiro para escolher uma raça, que trás naturalmente as vantagens próprias do personagem ter "nascido" daquele jeito, e depois você escolhe a classe, e desse jeito faz uma combinação, algumas sendo bem padrões, como um elfo arqueiro, e outras fugindo completamente do que costumamos conhecer.
Naturalmente não basta escolher as combinações, você precisa se aperfeiçoar com o personagem que cria, portanto quando faz algo ousado, também tem que se preparar para algo desafiador e que se você conseguir dominar, certamente vai se sentir bastante realizado em saber que conseguiu jogar de uma maneira decente e fazer daquele herói um verdadeiro fodão.
A jogabilidade é de um roguelike, portanto existem os dois elementos padrões desse tipo de jogo, que é a aleatoriedade, que faz com que o jogo se torne impossível de decorar o que está por vir, e a morte permanente, deixando tudo bastante viciante, pois traz com ela a quela sensação incrível de que você conseguiria por pouco.
Apesar de tudo, o jogo também tem todo um sistema amplo de regular a dificuldade, e pode ser colocado como Roguelite ou mesmo um RPG padrão voltado para jogadores casuais, e dessa maneira se torna algo amplo para diversos tipos de jogadores, oferecendo uma boa variedade de possibilidades indo desde um jogo simples onde você nunca vai morrer e pode se concentrar na história que vai sendo revelada aos poucos, ou um jogo muito difícil que qualquer movimento em falso fará tudo acabar.
Graficamente o jogo é realmente muito simples, não existe animação nos personagens, é como se fossem recortes de papel se movimentando pela tela, isso em uma visão de cima e em um ambiente que parece realmente um mapa de jogo de RPG de mesa. Para muitos esse visual pode ser bastante charmoso e ser um toque especial ao jogo, enquanto para outros pode ser visto como um baita de um gráfico feio.
Enfim, Tales of Maj'Eyal é um jogo que acho que define muito bem o público para o qual é voltado, normalmente pessoas que procuram jogos mais pela beleza e jogabilidade simples, irão olhar para as imagens e nem querer jogar, já aqueles que procuram por uma experiência mais complexa, olham e querem saber mais, e acredito que assim que esse jogo conseguiu a reputação "Majoritariamente positivas" na steam, pois quem vai jogar ele, geralmente sabe o que quer e consegue o que esperava, não decepcionando, enquanto os jogadores que desceriam o pau, simplesmente passam pro próximo. Se você se interessar pode dar uma conferida no site oficial do jogo.
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