Existem algumas pessoas que não conseguem suportar jogos lentos, e acabam ficando fascinados por obras onde a movimentação é bastante rápida e existe a constante sensação de que escapou por pouco de certos ataques, isso porque normalmente nesse tipo de jogo a adrenalina é muito maior do que o normal. E esse é o caso perfeito para Isbarah, um jogo híbrido que apresenta uma fórmula um tanto inusitada, com o conhecido Bullet Hell (que normalmente só aparece naqueles jogos de nave) e elementos de plataforma.
A história cita que existem várias realidades, o mundo que conhecemos e universos paralelos gerados constantemente pela mente humana, esses universos são dominados por um deus que tem uma filha e a coloca em treinamento, porém há diversas outras entidades com objetivos próprios e prontas para destruir qualquer um que se interponha, e assim a garota é colocada para enfrentar e eliminar essas criaturas, capazes de moldar a realidade e gerar cenários surreais.
O jogo tem um foco bastante forte no combate, e basicamente é preciso enfrentar os chefes, porém mesmo em um pequeno cenário, eles são capazes de criar diversas barreiras que obrigam você a ter que atravessá-las até chegar ao alvo. Ou seja, mesmo que você seja colocado em um ambiente aberto, é interessante como de repente o inimigo pode fazer surgirem vários espetos por toda parte e você ter que ir por um caminho sem tocar neles, até chegar ao chefe, e aquele cenário que era aberto acaba se tornando uma fase que precisa ser atravessada antes do combate acontecer.
Sem dúvida as lutas são o grande charme da coisa, pois os inimigos levitam e te atacam de maneiras variadas, sendo que você precisa ativar certas armas no cenário para que essas ataquem por você, e a cada três tiros, o chefe fica vulnerável para receber um ataque direto, é bem interessante. Acaba também lembrando bastante aqueles sistemas de combate que jogos dos anos 90 tinham bastante, em que chefes precisavam de uma certa sequencia até liberarem o ponto fraco.
A personagem tem uma ótima movimentação, podendo pular mais de uma vez no ar, e deslizar rapidamente em direções variadas, como existe uma grande quantidade de ataques cheios de bolas de energia enviados pelos inimigos, é bem fantástico você vê que está prestes a cair em cima de um desses e de repente desviar bruscamente a personagem em alguma outra direção.
Graficamente o jogo é bastante bonito, com visuais que lembram um tanto pinturas feitas a mão, embora eu não tenha certeza da técnica usada, enquanto os personagens já parecem mais ter traços de desenhos digitais, mas mesmo assim ficaram bons, especialmente o visual dos chefes, que varia um bocado e em alguns casos até se modificam um pouco.
Enfim, esse é um jogo bom para passar o tempo, com combates rápidos e fases pequenas que são atravessadas rapidamente para se enfrentar um chefe que sempre tem um sisteminha próprio de ataque. Quem se interessar é só dar uma conferida no site oficial do jogo.
1 Comentários
Lembra touhou
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