Acredito que por mais que se more em cidade grande, ao menos uma vez na vida todo mundo já sofreu um bocado com uma mosca voando por perto, especialmente quando se está fazendo comida, aquele medo de ver a maldita pousar bem na sua comida, ou mesmo na borda do copo onde você vai beber, é um baita estresse, e acredito que os desenvolvedores desse jogo estavam no limite quando decidiram colocar uma ideia tão bizarra em prática.
Em Fly in the House você assume o papel de um homem que volta de viagem e está cansado, e tudo parece perfeito, as memórias do que passou começam a fluir, mas é então que ele começa a lembrar que... Espera aí! Que som é esse? É uma mosca na casa!
A jogabilidade é bem estranha, você precisa matar a mosca, mas para isso é preciso pegar algo para jogar nela, porém o ambiente inteiro pode quebrar com impacto, ou seja, cada vez que você arremessa algo, se não acertar a mosca, mas acertar qualquer outra coisa por perto, isso terá efeitos, indo desde simplesmente empurrar um pouco o objeto para o lado, até destruí-lo completamente.
Porém o mais bizarro é que o objetivo do jogo é o contrário do que se espera, você não ganha pontos por quebrar o mínimo possível do lugar, mas sim por fazer a maior destruição possível, sendo assim quanto mais estrago fizer, melhor será. O que é bem estranho, afinal de contas jogadores naturalmente acabam esquecendo a mosca e começando a quebrar tudo, acredito que não foi algo muito bem elaborado.
O jogo é bastante engraçado e cheio de coisas escondidas, além de alguns objetivos para serem alcançados durante a partida, não basta matar a mosca, é preciso cumprir essas tarefas para que o próximo nível fique disponível. Infelizmente o jogo parece ir muito direto ao ponto, o que dá a impressão de que ele foi feito as pressas, não há uma explicação direta sobre o que fazer, você precisa ir ao menu procurar pela lista de coisas, e se mata a mosca do nada, o nível é completo, mas fica travado o seguinte, isso sem contar que só são três, o que pode frustrar muita gente.
Graficamente é algo meio padrão, lembra um bocado jogos desse tipo, onde tudo se quebra e tem uma física meio bizarra, sendo assim é aquele tipo de jogo que você vê que a bagunça é garantida, a única coisa que não gostei muito na interação com o cenário, é que parece meio bugado segurar nas coisas e as vezes elas simplesmente não colam, alguns objetos você pega e depois não consegue mais, é aquele tipo de jogo que você nota constantemente que o bug rola solto.
Enfim, Fly in the House é definitivamente um jogo para passar o tempo, algo bem divertido, porém apenas para algo momentâneo, não para ficar horas seguidas jogando. Quem se interessar é só dar uma conferida no site oficial do jogo.
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