Ofertas do dia no link de afiliado Amazon!

A terra em que Deus mentiu - Capítulo 22

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.

Capítulo 22

-Eu não tenho tempo pra isso agora!

Diz Acarium, se virando e começando a andar em meio a multidão, ele simplesmente ignora as pessoas que o olham com expressão de desagrado. Apesar de seu nervosismo, ele tenta disfarçar o máximo possível e simplesmente manter um ar de esnobe, sabe que os membros de Casas são respeitados, porém ainda assim sabe também que não pode abusar e procura se afastar da multidão o mais rápido possível, por um instante até mesmo esquece que Principiados estão voando nervosamente a apenas alguns metros acima de sua cabeça e quando se lembra disso, sente um arrepio e olha bem a tempo de ver um monte de pedras do topo da caverna desabando.

A multidão grita e se afasta, Acarium não sabe se chegou a acertar alguém, mas novamente vê raios sendo atirados, percebe que as criaturas parecem voar de forma desajeitada, como se as asas estivessem machucadas. As pessoas agora prestam atenção apenas nos seres celestiais e o homem sente-se aliviado com isso, se apressando para sair o mais rápido possível. Algumas pessoas começam a reagir e um dos Principiados é agarrado por várias mãos assim que voa baixo o suficiente, pouco depois outro é acertado por um arpão preso a uma corda e puxado com violência para o chão, isso faz com que ele gire bruscamente e solte um raio que acerta várias pessoas de uma vez, antes de ser pego e massacrado pela multidão.

O homem entra em um dos buracos da enorme caverna que dá acesso a um túnel e logo depois a outra área também aberta, porém bem menos movimentada, apesar de nunca ter andado por ali, tem uma certa ideia de onde está indo e observa as referências que lhe passaram, até que tem certeza que está no lugar certo, é uma área de casas. Apesar haver apenas buracos nos topos da cidade caverna e chuva não ser um problema, ele está em uma das áreas onde seus habitantes fazem casas exatamente como as de fora, com paredes e telhados, porém há também muitos lugares onde habitações são construídas usando as próprias aberturas cavernosas.

Ele bate em uma das portas e pouco depois um homem gordo abre e o olha com uma breve expressão de surpresa, que logo muda para desagrado. Acarium diz:

-Vamos direto ao ponto Onzlin, você não precisa gostar de mim, todos temos nossos problemas e eu não imaginei que iria aparecer aqui tão cedo.
-Você é procurado, as coisas parecem ter mudado, eu poderia chamar os guardas aqui e resolver meu problema fácil.
-É uma opção tentadora, mas deixa eu te lembrar de uma coisa. Você tem um monte de registros de vendas de ouro rubro falsificado, ninguém desconfia, afinal de contas depois de tantos anos, acham que é confiável, mas já pensou se alguém for pegar os documentos e recalcular as vendas? Vai faltar uma boa quantidade de peças altas nos bolsos de muita gente, e eu duvido que a gente rica de Xibalba seja tão compreensiva assim.

O rosto do homem fica vermelho e sua expressão de desagrado fica ainda mais evidente, ele observa Acarium por um momento, dando atenção especial a seu rosto, certamente devido ao sangue saindo do orifício onde antes havia o olho direito. E então ele finalmente fala:

-O que você quer?
-Preciso de um abrigo temporário.
-O quê? Você tá louco? Eu não vou te deixar entrar aqui, não sei como você fugiu, mas dá pra ver pela sua cara que não simplesmente abriram a cela e pediram que saísse, e esse seu manto chama muita atenção.
-Sei bem que desejou que eu morresse naquela arena, mas pro seu azar não aconteceu, então vamos resolver logo isso. É exatamente por causa desse manto que estou aqui, preciso de um tempo pra pensar quieto, vou precisar de um novo manto, garanto que no máximo em um dia eu sairei daqui, quanto mais tempo eu ficar na sua porta, mais atenção vai ser chamada.

Onzlin olha pra trás, como se analisasse a situação e se realmente é uma boa ideia, logo depois olha pra Acarium que diz:

-E nem preciso lembrar que se não deixar eu entrar vai ser ruim pra mim, mas você não terá um destino muito diferente.
-Certo... Espere um pouco então....

O homem fecha a porta, Acarium sente um pouco de irritação, pois quer sair imediatamente da rua. Onzlin é responsável por fazer cálculos de muitas mercadorias que saem e entram na cidade, especialmente ouro rubro, porém fez uma série de cálculos errados para lucrar parte do dinheiro. Antes de entrar na cidade, Acarium a observou e estudou cuidadosamente e procurou vários tipos de brechas que poderia usar a seu favor, decorou lugares, pagou por informações e conseguiu contatos. Onzlin foi uma vantagem que ele viu, fazendo amizade com o homem enquanto estava fora de Xibalba e em uma noite enquanto tentava extrair informações relevantes, em meio a bebedeira, ele acabou se gabando do que fazia e de forma modesta Acarium ligou os pontos.

Logo ele percebe que alguém se aproxima, ao espiar por cima do ombro, leva um susto quando vê que trata-se de um homem usando o manto da Casa de Ogumir se aproxima rapidamente. Seu coração acelera e ele olha para a porta, quando ouve a voz do homem dizer:

-Irmão, está havendo um ataque de alados a Casa de Ogumir, todos devem ajudar imediatamente.

Acarium fica paralisado, ele sabe que um movimento em falso pode ser o suficiente para ser detido ou até mesmo morto, e que a qualquer momento Onzlin irá abrir a porta.


1 - Sussurrar, pois teme que o homem estranhe não reconhecer sua voz "O próprio Ogumir me enviou em uma missão importante, você precisa sair agora".
2 - Dizer "Já sei disso, vá na frente, estarei logo atrás de você".
3 - Acarium sabe que consegue ser muito rápido, portanto dá um soco na barriga do homem e corre para ser perseguido e afastá-lo da porta.
4 - Dizer "Estou indo agora mesmo!" e sair correndo para desaparecer na multidão.

VocÊs tem até amanhã 18/03 pra votar, por favor apontem os erros no texto. Essa história se passa no mesmo universo do livro O céu não existe.

Postar um comentário

4 Comentários

  1. 4-
    Logo ele percebeu que alguém se aproximava ou percebe que alguém se aproxima

    O quê?

    Apesar de haver

    Ele bate em uma

    seja tão compreensiva

    ResponderExcluir
  2. Valeu demais Miya! *-*! Arrumado! Ò_Ò

    ResponderExcluir
  3. 2 e depois esfaquia-lo Ò______Ò

    ResponderExcluir