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A terra em que Deus mentiu - Capítulo 09

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.

Capítulo 09

Por um momento o som da multidão é inaudível e parece apenas uma gritaria altíssima, porém logo um coro se inicia em meio a barulheira e vozes repetem várias vezes a frase "Retira o pano!", isso faz com que a voz afeminada do homem diga:

-Então vocês querem revelar o mistério? Como são curiosos, mas primeiro vamos ver do que esses homens e mulheres são capazes! Que a matança comece!

Assim que isso é falado, a pessoa de capuz adota uma posição de combate, enquanto as dez pessoas do lado oposto parecem ficar paralisadas, a multidão grita de forma eufórica, alguns torcem, outros xingam. Um dos homens decide então correr em direção às armas e imediatamente o encapuzado corre em direção a ele e antes que o homem chegue a tocar nas armas, o adversário dá um giro e termina o movimento enfiando uma das suas espadas entre o pescoço e o ombro do homem. Isso faz com que a multidão vibre, o narrador logo diz:

-Parece que a primeira vida foi ceifada senhoras e senhores, mas que pena ter sido tão rapidamente não é mesmo? E agora? Será que os outros nove conseguirão sobreviver?

A pessoa encapuzada segura o morto pelo cabelo e começa a bater freneticamente com a outra espada em seu pescoço até que finalmente o rompe, após isso se vira e começa a andar em direção à multidão erguendo a cabeça como troféu. As pessoas gritam ainda mais freneticamente ao ver o sangue descendo por seu manto e um coro começar a cantar:

-Morte! Morte! Morte! Morte!

Enquanto isso, os outros lutadores aproveitam para correr em direção às armas e pegam desajeitadamente. Alguns empunham pesados escudos, mas logo desistem ao ver que não conseguirão manejá-los, já outros conseguem segurá-los muito bem. Um dos homens segura uma besta e rapidamente a arma e atira no campeão de manto, mas a flecha acerta suas costas e faz um barulho metálico para depois ricochetear e cair no chão. Novamente a atenção do lutador é chamada e ele olha por cima do ombro para depois se virar e começar a andar tranquilamente. Duas mulheres com espadas e mais atrás um homem com um machado enorme correm para o ataque. A pessoa encapuzada dá mais alguns passos e logo arremessa a cabeça em direção a uma das mulheres, acertando-a bem no rosto e fazendo com que caia e faça o homem desviar desajeitadamente. A outra mulher continua correndo, mas assim que se aproxima, o campeão encapuzado bate firmemente com uma das espadas na arma da mulher e faz com que ela voe de sua mão e vá girando em direção à arquibancada de baixo, acertando o rosto de um dos torcedores e fazendo jorrar sangue. Logo depois, a pessoa de manto crava a segunda espada no coração da mulher, mas a retira rapidamente e dá um giro se abaixando e usando as duas espadas para terminar o movimento atravessando as lâminas na coxa do homem, uma a cima do joelho e outra a baixo da virilha, arrancando completamente essa parte do corpo e fazendo-o cair em agonia enquanto uma enorme poça de sangue se forma.

-Gente! Que absurdo! Esse aí não participa mais de maratonas, certamente! - Diz o narrador, alegremente.

A mulher que caiu se senta desorientada, mas logo o campeão lhe dá um chute no rosto e começa a chutá-la no chão enquanto a torcida vibra, flores são arremessadas e logo um martelo também é jogado próximo a pessoa de manto, que olha, para de chutar a mulher, solta uma das espadas e pega o objeto, após isso usa-o para quebrar os joelhos e cotovelos da vítima, deixando-a com uma cor roxa enquanto grita em agonia a cada pancada. Quando termina, pega novamente a espada vermelha e segura a mulher pelo cabelo para começar a arrastá-la, indo em direção aos outros lutadores, todos tem expressões assustadas. A mulher arrastada grita:

-Socorro! Alguém me ajuda, por favor!

O campeão usa uma das espadas para apontar um por um dos outros lutadores e depois faz um movimento pedindo para que se aproximem, como se os desafiasse a ir tentar salvá-la. Quando ninguém ousa, a plateia começa a vaiar e o campeão de manto solta o cabelo da mulher e começa a andar em direção ao homem com a besta na mão. Ele rapidamente dá um novo tiro, mas dessa vez a pessoa de capuz apenas se vira um pouco para o lado, fazendo com que o tiro passe direto, o homem arma desajeitadamente a besta e dá um novo tiro, mas é desviado facilmente por uma das espadas de lâmina vermelha. Mas inesperadamente um outro homem se aproxima pela esquerda da pessoa de capuz, só que rapidamente é atingido por uma cotovelada que o faz cair no chão. O homem diz:

-Por favor, espera! Você não pode me matar!

De repente o som de equipamentos metálicos podem ser ouvidos e grades sobem em frente a plateia, o pano misterioso cai e revela uma caverna atrás dele, sons estranhos começam a serem ouvidos e o bater violento de asas acompanha a barulheira. Logo depois centenas de morcegos brancos invadem o lugar. Um deles gruda no pescoço do homem no chão, mas rapidamente é tirado e ele continua:

-Eu não sou como os outros, estou aqui de propósito! Sei quem você é! Seu nome é Ensis e sei que você está presa há sete anos aqui. Fui enviado para te tirar desse lugar, sei que o seu objetivo é fazer o espetáculo mais sangrento possível e que você já está quase saindo daqui, mas isso levará um tempo e você ainda nem tem certeza se vai sair tão cedo mesmo. Se você não me matar, sei que a plateia ficará decepcionada e isso vai ser pior para a sua reputação e fazer o processo de saída ficar mais lento, mas eu posso te ajudar a fugir daqui e em uma semana você pode estar livre desse lugar! Por favor, pense bem!

Os outros participantes gritam, enquanto são atacados e tentam se livrar dos morcegos, a torcida grita ainda mais alto. Ensis olha para o homem e pensa rápido em sua decisão.

1 - Matar o homem.
2 - Poupar o homem.
3 - Deixar que os morcegos determinem seu destino e cuidar do resto dos lutadores.
4 - Interrogar o homem rapidamente para descobrir como ele sabe daquilo e então matá-lo.

Por favor apontem os erros na escrita galera, vocês tem até onze da noite de hoje para votar. Essa história se passa no mesmo universo do livro O céu não existe.

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8 Comentários

  1. - Enquanto isso,
    - e as pegam, desajeitadamente. Alguns (...)
    - manejá-los ou não os conseguirão manejar
    - os conseguem segurar ou segurá-los
    - Logo depois,
    - mas a retira rapidamente
    - maratonas, certamente! - Diz o narrador, alegremente.
    - sete anos aqui. Fui enviado
    - Por favor, pense bem!
    - mais alto. Ensis olha

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  2. Pequeno erro na parte em que fala "[...]que pega para de chutar a mulher, solta uma das espadas e pega o objeto[...]" também tem outro erro em "3- Deixar que os morcegos determinam seu destino e cuidar do resto dos lutadores" embora que esse não seja tão importante assim.

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