Esse é o terceiro episódio da franquia Millennium, que para quem não conhece, é uma série de jogos de RPG do estilo clássico (JRPG) e que consegue prender um bocado com o seu estilo bastante atmosférico e com foco na história. Os capítulos anteriores foram os jogos A new Hope, seguido por Take me Higher, e agora tendo mais uma sequencia, que dessa vez foi chamada de Cry Wolf, e assim como analisei os jogos anteriores, resolvi postar também sobre esse aqui, e já aviso que certamente os fãs de jogo do gênero irão gostar muito desse simpático jogo.
A história continua apresentando a saga de Marine, uma garota que quer desafiar os senhores da terra onde vive, para que assim consiga o poder sobre o lugar, e possa dar uma oportunidade de vida digna para as pessoas do lugar onde ela nasceu. Mas apesar das leis do lugar ditarem que aquele que vencer em combate os donos das terras merecerem governar, a jornada da garota passa a receber uma certa fama, e assim os líderes começam a agir para tentar fazer com que ela nem ao menos possa desafiá-los em torneio.
O jogo tem realmente um grande foco em história, inclusive quando você vai escolher as dificuldades, assim como os títulos anteriores da franquia, aqui você pode escolher o modo história, onde se ganha uma quantidade bem maior de recompensas, e os personagens são muito mais fortes, fazendo assim com que seja uma experiência com foco quase que completamente na história do jogo, e dessa forma seja também perfeito para quem quer apenas se entreter com uma aventura sem se esforçar muito. Mas claro, esse é o modo mais fácil, pois da mesma forma o jogo oferece um modo muito difícil onde as coisas ficam realmente mais complicadas e se encaixe perfeitamente nos padrões de jogadores que queiram uma aventura hardcore.
A jogabilidade é daquela que te faz ter aquela sensação de que os desenvolvedores foram observando coisas que eram adequadas e ficariam boas e assim adicionaram. Então a sensação que se tem é que o jogo recebeu a mesma mecânica, mas também um pacote de atualização para deixar tudo mais suave. Então aqui é adicionada a clássica mecânica de JRPG, mas com certos elementos configuráveis, como por exemplo se vão ou não aparecer encontros aleatórios.
Graficamente o jogo recebeu um toque mais sombrio, assim como a mecânica você percebe certos elementos mais obscuros aqui, com muitas cavernas e ambientes mais pesados, algo que deu aquela sensação de que a história que inicialmente era mágica e em clima fantástico, começou a ficar mais pesada a medida que a personagem se aproxima de seu destino.
Enfim, fica aí essa dica de simpático JRPG, mas porém somente recomendo para quem jogou os anteriores, até porque é possível importar os personagens antigos para essa nova aventura, e assim continuar de onde parou. Quem se interessar pode dar uma conferida no site oficial do jogo.
2 Comentários
Meio fora do contexto do post, mas algum dia teremos mais historias como eu sou deus e colina das almas esquecidas? Eu realmente adorei todas elas e gostaria de ver mais coisas assim já que foram grandes historias.
ResponderExcluirÉ possível cara, mas isso depende demais de inspiração, e assim como as duas foram bem diferentes, uma terceira história muito provavelmente também teria um gênero novo, cheguei a pensar esses dias, mas desanimei, um dia se eu ficar bem animado com a coisa eu faço hehehe.
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