Esse é um daqueles jogos que tem um toque meio "viajado" onde as coisas são simbólicas, mas ao mesmo tempo há aquela sensação de ficção científica constante. É engraçado como essa é uma obra que tem cara de jogo inteligente, mas acaba não falando nada, tendo foco mesmo em sua jogabilidade viciante, mas absurdamente difícil, fazendo assim com que a pessoa se sinta desafiada, pois sabe que a maioria das vezes que perdeu foi puramente por vacilo, e não por conseguir.
A maioria de vocês certamente deve saber ou ao menos ter uma breve ideia do que é um acelerador de partículas, aquela máquina feita para colocar partículas para correrem em alta velocidade e então colidirem para que cientistas possam observar reações e descobrir variadas coisas, como por exemplo o que ocorreu logo após o big bang. A trama desse jogo é um tanto psicodélica, te colocando no papel de um dos três personagens disponíveis e tentando descobrir novos elementos.
A jogabilidade é relativamente simples, pois é um jogo daquele gênero onde você deve correr constantemente. O objetivo é além de conseguir atravessar os desafiadores caminhos, coletar dados em algumas das plataformas azuladas, sendo que toda vez que você corre por cima delas, a barra de pesquisa começa a carregar, e ao chegar a 100 porcento você descobre um novo elemento, mas é possível continuar a pesquisa e ir além disso, só que esses números extras não são para passar de fase, mas sim para melhorar o seu placar entre outros jogadores.
Os ambientes são cilíndricos, com várias plataformas que devem ser alcançadas, se você cair fora de uma plataforma, ou colidir em algo, você perde. É preciso ser rápido em apertar os botões e pular rapidamente entre elas, sendo que devido ao formato cilíndrico da coisa, você pode até mesmo ficar "de cabeça para baixo", embora não seja mostrado a câmera fazendo isso, já que ela acompanha o seu personagem constantemente como se estivesse ligado às costas dele.
É preciso ser rápido e constantemente estar preparado para saltar para a esquerda, direita ou frente, sendo que é possível segurar o botão para o personagem ficar por mais algum tempo no ar, mas é preciso calcular rápido, pois um pouquinho mais de tempo pode ser o suficiente para atravessar uma plataforma e cair fora dela, e em certos momentos vem uma sequencia de pequenas plataformas que te fazem ter que clicar sem parar o botão de salto.
Graficamente o jogo é relativamente simples, mas não é feio, é bastante simpático, apresenta tudo o que é necessário, sem exageros. A roupa do personagem se movendo atrás como se o vento estivesse batendo nela gera uma boa sensação de velocidade.
Enfim, Boson X é um bom jogo para se passar o tempo, o foco é completamente na jogabilidade e para os jogadores que gostam de se sentir desafiados, certamente irão amar esse. Quem se interessar pode dar uma conferida no site oficial do jogo.
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