Eu tenho que assumir que nunca tinha ouvido falar de Shadowgate, ou ao menos se ouvi falar, não consigo me lembrar. Sendo assim, só fiquei realmente conhecendo o jogo, quando saiu o seu reboot de 2014, e isso me fez conhecer o clássico originalmente lançado no final dos anos 80 para MAC e Nintendinho 8-Bits. Não demorou muito para eu perceber que é um daqueles jogos aclamados e que (com razão) foi muito amado por sua experiência intensa. Então chegou a hora de eu fazer uma análise dessa maravilha!
A história se passa em um universo de fantasia sombria medieval, te colocando no papel de um herói que adentra um castelo cheio de perigos e passa a explorar cada um dos lugares, decifrando seus mistérios e enfrentando inimigos constantemente.
A jogabilidade é um tanto diferente, embora seja um point and click, esse jogo não é um adventure, mas sim um RPG, e assim a mecânica é um tanto própria do jogo. Aqui você tem uma lista de ações no topo da tela, e a partir dela é possível escolher o que fazer, como por exemplo "Pegar", "Olhar", "Usar", essas coisas... Mas a beleza do jogo, é que as coisas são todas um tanto mais mecânicas, e não vão direto ao ponto, com a grande quantidade de ações, você tem que interagir com o ambiente, e tentar ver o que fazer, sendo que há uma enorme quantidade de possibilidades.
Existem duas formas de jogabilidade, a primeira usa o estilo clássico, onde você tem que selecionar a ação, selecionar o item, e as vezes mais uma vez selecionar o destino, por exemplo Usar > Chave > Porta, e assim ir seguindo, sendo que muitas vezes é preciso também clicar no inventário para poder selecionar o item, e assim poder prosseguir. Existe uma beleza especial nesse estilo de jogabilidade, pois deixa bem claro o quanto o jogo tem opções, mas por outro lado pode se tornar um tanto cansativo. E existe a segunda forma de se jogar, onde você pode configurar atalhos para rapidamente selecionar e fazer as coisas, esse jeito também faz sumir os atalhos da tela, deixando as coisas mais intensas.
O jogo causa uma baita sensação de se estar jogando um RPG de mesa, pois além da visão em primeira pessoa, o belo ambiente medieval, e a enorme quantidade de possibilidades, é muito fácil morrer, e você ainda conta com um mapa, e dessa forma pode sair andando e descobrindo coisas, e se arriscando, existem armadilhas e elementos que provocam a sua curiosidade, só que muitas vezes você fica desconfiado, pois fazer uma algo possa ser bom, porém ao mesmo tempo pode ser uma bela de uma desvantagem, fazendo assim com que você queira deixar algumas coisas quietas e simplesmente passe reto.
O visual do jogo é maravilhoso, com imagens que parecem pinturas pintadas a mão, porém com um ambiente que se mexe, além de diversos efeitos constantes, fazendo assim com que a experiência tenha um toque cinematográfico, além disso você tem um mapa que te permite vagar pelo lugar e alguns dos cenários podem mudar completamente de visual dependendo do que acontecer. Você também tem certas opções para mudar para elementos clássicos, como o som original do jogo, ao invés da maravilhosa música orquestrada, a transição de áreas no estilo 8 bits, e os textos.
Enfim, para quem estiver procurando por uma aventura mais intensa e com um climinha medieval a moda antiga, essa pode ser uma opção perfeita! Quem se interessar pode dar uma conferida no site oficial do jogo.
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