Esse foi o primeiro jogo da franquia Serious Sam que eu joguei, e tenho que assumir que fiquei impressionado, não com a jogabilidade, mas com a diversão, eu não imaginava que iria me divertir tanto em um jogo desse estilo e pensei que seria uma experiência exatamente igual Painkiller, porém toda colorida, só que ele tem elementos próprios que combinam tanto com o gênero que deixa as coisas realmente diferentes na hora do tiroteio.
A história se passa quando humanos começam a viajar pelo espaço e no meio disso acabam por encontrar uma criatura maligna chamada Tah-Um, o mesmo é um ser fora do controle que devido ao seu imenso poder acaba por se dedicar a apenas uma coisa que lhe dá um pouco de entretenimento, destruir raças inteiras. Ao ficar sabendo da existência da humanidade, resolve que essa será a próxima raça que ele irá se divertir dando fim.
Para a sorte da humanidade, na terra havia uma raça que veio antes dos humanos, os Sirius, e esses deixaram uma arma na terra chamada Timelock, que é poderosa o suficiente para exterminar Tah-Um, porém para isso é preciso primeiro exterminar hordas imensas de criaturas bizarras, e para isso chamam um soldado das Forças Especiais, esse é Sam Stone, que ganhou o apelido de Serious Sam por conseguir fazer missões bastante difíceis e sair ileso.
Para a sorte da humanidade, na terra havia uma raça que veio antes dos humanos, os Sirius, e esses deixaram uma arma na terra chamada Timelock, que é poderosa o suficiente para exterminar Tah-Um, porém para isso é preciso primeiro exterminar hordas imensas de criaturas bizarras, e para isso chamam um soldado das Forças Especiais, esse é Sam Stone, que ganhou o apelido de Serious Sam por conseguir fazer missões bastante difíceis e sair ileso.
Bom, antes de tudo vamos esclarecer uma coisa, Serious Sam é um jogo que foi lançado em dois episódios em 2001 e 2002, sendo eles Serious Sam: The First Encounter e Serious Sam: The Second Encounter e depois vieram outros jogos da franquia, porém em 2014 surgiu Serious Sam Classics: Revolution, que ao contrário do que se pode imaginar, não é uma sequencia, mas sim um tipo de remasterização feita por fãs, mas que acabou ficando tão bom que ganhou o apoio da Croteam, que é a desenvolvedora do jogo. Revolution reúne os dois primeiros jogos em um só e uma série de extras e aperfeiçoamentos.
Indo direto ao ponto quanto a jogabilidade, ela em si é exatamente o que eu esperava, que no caso trata-se de andar e matar tudo que vê pela frente. Tudo isso com armas novas e inimigos variados aparecendo constantemente pra você matar. A grande surpresa foi como o jogo apresenta esses inimigos, que podem surgir do nada, e é notável o esforço que a equipe fez para surpreender o jogador com essas criaturas. Por exemplo é muito comum você de repente achar um lugar cheio de itens e começar a coletar, daí do nada o lugar fechar e aparecer um monte de monstros, isso acontece o tempo todo. Eu acho engraçado um jogo tão colorido de repente te dar um baita de um susto.
O multiplayer do jogo é espetacular, acho inclusive que depois que a pessoa experimenta o multiplayer, não tem mais graça jogar sozinho, isso porque é tão divertido que você acaba ficando viciado. Como os monstros aparecem de forma repentina e cada jogador vai querer pegar os tesouros que encontra, é bem comum de repente um ficar preso em um lugar enfrentando dezenas de criaturas sozinho e o outro sair correndo pra uma direção bem diferente, fazendo assim com que em diversas vezes os jogadores fiquem perdidos.
Mas o jogo não se limita a um multiplayer pequeno não, você pode jogar a campanha cooperativa com nada menos do que 42 jogadores de uma vez! Imaginem a algazarra? E como os ambientes são bastante grandes, a experiência vai ser de estar em uma verdadeira guerra, eu joguei com um amigo meu e já foi uma farra sair correndo com um monte de criaturas atrás e ao olhar pro lado, ver ele fugindo de um outro grupo. Mas não para por aí, o jogo ainda dá a oportunidade de se jogar no mesmo PC com até quatro jogadores de uma vez se você tiver controles.
O gráfico em ambientes fechados realmente é algo bem agradável para a época, existem várias coisas cheia de detalhes, como por exemplo estátuas de deuses (o jogo se passa no Egito), já em ambiente aberto, a coisa é realmente feia, um papel colado descarado no horizonte, e as limitações com parede invisíveis não agradam muito. Mas os ambientes em geral são cheio de tesouros e coisas escondidas, e te empolgam a explorar e tentar descobrir como chegar a certos lugares, ou simplesmente achar por acaso algo escondido.
Os monstros são um toque muito especial do jogo, assim como as armas, os monstros variam demais, existem sapos, vacas, pessoas sem cabeças e com bombas na mão, inimigos gigantes, escorpiões com metralhadoras giratórias, entre outras coisas, realmente o jogo é hilário quanto a isso, e é engraçado como você de repente pode tomar um susto enorme e logo depois começar a rir com a bizarrice, por exemplo o meu amigo estava gritando com um tipo de touro atrás dele, até que percebeu que nos chifres tinha um homem bomba preso e pronto pra explodir assim que batesse em alguém. Acontece muito dessas coisas surreais.
Enfim, se você ta procurando um jogo cooperativo que vai te divertir demais passando o tempo com os amigos, esse aqui é perfeito. Realmente Serious Sam me surpreendeu e eu nem imaginava que a experiência seria assim. Vale a pena dar uma conferida no site da G2A pra ver o preço que está lá, pois muitas vezes eles costumam vender keys da steam por um valor bem mais barato que na própria steam e ainda aceitam boleto bancário. Dê uma conferida no preço que tá lá, clicando aqui.
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