Existiam diversas técnicas de coloração na época, inclusive pintar cada um dos quadros de um filme, algo extremamente trabalhoso, porém que resultava em um filme colorido no final, no entanto era o tipo de coisa que acabava por não valer muito a pena. Sendo assim as técnicas em geral eram limitadas e não impressionavam tanto.
Em 1933 é que a coisa começou realmente a andar, quando inventaram uma técnica que lia três cores, e assim com a mistura delas, podíamos ver todas as cores que o olho humano consegue ver. Porém só nos anos 50 que a popularização realmente passou a andar pra valer, embora os filmes preto e branco tenham continuado por um longo tempo, como por exemplo em filmes como A aldeia dos Amaldiçoados, de 1960.
No entanto uma coisa incrível é que muito antes, no começo do século, já haviam feito uma gravação genuinamente colorida, ou seja, não precisaram de cenas pintadas, nem outra técnica, foi gravado e capturado já colorido. Isso ocorreu em 1902 e foi uma obra do britânico Edward Raymond Turner. Só que o mais interessante disso tudo é que ele gravou, porém não conseguiu reproduzir, sendo assim apenas em agosto de 2013 é que inventaram uma técnica capaz de exibir o filme.
A gravação apresentada é de uma arara tentando se equilibrar, e de seus filhos brincando no jardim, essas crianças nem deviam imaginar que seriam registradas eternamente e em um filme muito importante para a história, ein? A técnica de Turner era bem esquisita, e ao invés de usar o padrão de 35mm, usava um exagerado padrão de mais de 38cm. Nela cada quatro era registrado três vezes e tinha uma cor no canto dele pra indicar a tonalidade que iria aplicar ao quadro, sendo assim ao se misturarem formam as cores que conhecemos, confiram:
Aproveitando a postagem sobre vídeos antigo, aproveite para conferir também o primeiro filme de terror da história!
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