Pokemon é uma franquia de sucesso com inúmeros produtos atraentes a venda e que em geral é visto como algo bastante ingênuo, no entanto ronda pela internet um texto muito interessante com uma teoria sobre pokemon no mínimo inusitada. A teoria de que o Ash na verdade é uma criança em coma e que todo o universo é criado devido a uma fantasia. Seria apenas mais uma teoria estranha na internet se não fosse o fato de que o autor fez uma análise psicológica de diversos elementos do universo pokemon explicando o que eles representam, são coisas como a sexualidade de Ash, a humanidade, as frustrações. O texto original é em inglês, mas vou postar aqui uma tradução que o povo tem me mandado bastante há um tempo já. O texto é enorme porque aponta muitos detalhes, então é melhor ler quando ter tempo.
O acidente com a bicicleta (no primeiro episódio do anime) colocou Ash
em coma. Dias mais tarde ele foi encontrado e foi levado as pressas ao
hospital e tratado com fortes remédios, o que explica porque a Equipe
Rocket tornou-se menos perigosa. Os remédios fizeram efeito e
estabilizaram o seu coma, tornando os sonhos, antes assustadores, agora
agradáveis, permitindo a ele viver as suas fantasias de mestre Pokémon.
Após
os primeiros episódios, a série é o resultado do subconsciente de Ash
realizando seus desejos, alem de tentar escapar da realidade. Se Ash
perceber que está em coma, ele iria acordar, mas sofreria dano cerebral,
portanto ele tem de derrubar todas as suas barreiras mentais uma por
uma ate que ele possa entender a si mesmo e escapar do coma (já que sua
mente não vai deixá-lo escapar ate que ele aceite a si mesmo).
Mais
evidencias vem do fato de que apesar das suas jornadas levarem-no a
vastas distancias, ele quase nunca anda de bicicleta por ter desenvolvido uma
fobia.
O coma e a fantasia também explicam porque ele não muda
muito fisicamente. Também explica o socialismo mundial, pois ele
imaginou um sistema de governo seguro que iria operar suavemente e
manter o mundo 'girando', permitindo que as suas aventuras ocorram do
jeito que ocorrem. Também explica como uma criança pode sair sozinha em
um mudo cheio de perigosos e selvagens animais, e porque toda cidade tem
a mesma policial e todo centro Pokémon tem a mesma enfermeira. Joy e
Jenny ele conhecia de sua cidade, e elas agem como uma rede de segurança
ou âncora, permitindo a ele se sentir seguro não importa onde ele vá.
Joy e Jenny representam estabilidade. Os professores representam os
ideais de Ash, e é por isso que Gary vira um professor. A fantasia
também explica porque toda vez que ele entra uma nova região,
praticamente ninguém ouviu falar dele, apesar de suas conquistas. Como
poderia Paul, o rival da região de Sinnoh, não conhecer alguém que ficou
pelo menos entre os 16 primeiros nas 3 ligas e aniquilou a Liga Laranja
e a Batalha da Fronteira?
Continuando para os personagens
próximos a ele, os parceiros de viagem de Ash são os aspectos de si que
ele aprecia, mas não gosta de associar a si. Brock é a sexualidade
reprimida de Ash. Ash entrou em coma ainda virgem e precisava de uma
válvula de escape para suas crescentes frustrações sexuais; como ele
nunca experimentou o sexo, Brock nunca deve conseguir também. Mas Brock
não é só a projeção da sexualidade de Ash, ele também é uma projeção dos
instintos paternais de Ash. Brock deixa seus irmãos para sair em uma
jornada com Ash porque Ash não consegue lidar com tanta responsabilidade
na sua idade. A permanência de Brock com a professora Ivy foi uma
tentativa de suprimir sua sexualidade. Você pode perceber que James teve
muito mais diálogos durante essa parte da série, alem de ser muito mais
sensível e emocional com seus Pokémon e revelando a maioria de seu
passado. Ash não gostou muito disso, portanto Brock retorna horrorizado e
recusa a falar sobre o assunto (o subconsciente de Ash estava
reprimindo ele durante aquele tempo, então ao invés de um sentimento de
medo, ele não sabe o que aconteceu). Mais evidencia de que Brock é a
sexualidade de Ash é que ele retorna a série sempre que Ash descobre um
novo aspecto feminino de si mesmo.
Misty é o primeiro desses
aspectos que encontramos. Como ela é a primeira e porque ele é apenas um
aspecto de Ash são explicações para o porque de Misty ser tão presente
na série mas é, no fim das contas, inalcançável (porque ele praticamente
não conhecia ela antes do coma). Como Misty é o seu primeiro interesse
amoroso, mesmo que subconscientemente, ele precisava que ela crescesse
mais. Ele achava que pessoas só poderiam haver relacionamentos após
ficarem adultos. Na pratica, porem, ele descobre que não consegue lidar
com isso (por não ter experiência no mundo real) e quer a Misty
agressiva e arrogante que ele conheceu, portanto não deixando ela ficar
com o Togepi. É notável nessa parte da história um abuso constante para
com a sua sexualidade (Brock), e o eventual amansamento até que ela
acaba ficando por trás dos panos. Como Ash era muito apegado a ela, isso
foi traumatizante e após essa experiência, todos ao seu redor que
ameace ficar mais maduro rapidamente acaba saindo e dando lugar a um
substituto mais inocente.
Gary Carvalho é o que Ash deseja ser.
Gary queria ser o melhor, conseguiu isso, e depois retornou a uma vida
normal. Ash precisa que alguém seja bem sucedido em seu mundo ou então
ele não poderá validá-lo e ele começará a questionar porque ele está
onde está. É uma armadilha do subconsciente para evitar que ele fique
ciente de sua situação. Sua mente deve ter concluído que o descobrimento
do coma por Ash imediatamente o tiraria dele, causando dano cerebral,
então ele pegou algo que Ash já gostava e com ele construiu um caminho
seguro que o levaria para fora do coma. Porém, Ash é muito complacente
para manter-se de pé e lutar para sair da sua situação, e, portanto, não
pode escapar. Por isso ele continua encontrando Pokémons lendários. É a
forma que a mente usa para mostrar a ele que ele pode fazer grandes
coisas se ele tentar, e é uma forma de encorajá-lo a seguir adiante.
A
Equipe Rocket são as qualidades de si mesmo que Ash acha ser negativas
mas está vindo a aceitar. Jesse e James querem agradar Giovanni, o pai
de Ash, e Jessie engana o submisso James em executar seus planos para
conseguir isso. Meowth (Nota: a p***** do gato lá que fala, pra quem não
sabe. Vulgo miau) especialmente quer agradar a ele porque ele lembra
dos bons tempos com Giovanni. Isso coloca Meowth em uma categoria
conhecida como a inocência (corrompida) de Ash. Isso é aparente porque
Meowth pode falar. Na verdade, a motivo de Meowth poder falar é para que
Ash possa eventualmente aceitar os aspectos da Equipe Rocket como
partes de si mesmo.
Ash tem problemas com seu pai, então ele o
colocou na liderança da organização do mal e o satanizou. Pode até haver
uma Equipe Rocket (no mundo real) mas dificilmente o pai de Ash é o
líder deles. Ash provavelmente acredita que a separação entre seus pais
foi parcialmente culpa sua, mas também culpa parcialmente seu pai. A
separação fez sua mãe sair da cidade e ir para Pallet e é a razão
inicial para Ash sair em sua jornada: escapar do caos da sua casa. Mas
toda a Equipe Rocket, incluindo Butch e Cassidy, simbolizam sua
incapacidade de escapar das armações de seu pai.
James é a
homossexualidade implícita (o que necessariamente não torna Ash
homossexual) e ingenuidade, e Jesse é a vaidade e manipulação. Como
Meowth tem potencial para se curar, e não quer ser do mal, isso
novamente encaixa na teoria das personalidades conflitantes e odio
próprio. A Equipe Rocket se traveste (Nota: não no sentido de serem
travestis, mas sempre nos planos deles quando eles usam disfarces, James
se veste de mulher, e a Jesse se veste de homem) porque Ash está
explorando sua sexualidade (uma faceta diferente da que Brock
representa) e isso é um método que permite seu lado gay/vaidoso
experimentar livremente. Quando ele percebeu que isso (travestismo) não
era algo para ele, o seu lado livre parava de experimentar com isso.
Max
veio com May. Ele representou o Ego e ela representou o Id com grandes
ambições naquela sessão. (Nota: da uma googlada que você entende do que
se trata. Só Freud explica, literalmente) Eles trabalharam durante um
tempo, mas como Ash é quase um adolescente, sua sexualidade tinha que
retornar. Ele continuou a se reinventar e eventualmente escreveu novos
aspectos de si, mas sua mente lentamente trouxe os velhos de volta como
um suporte para tornar a transição mais fácil.
Dawn é Ash dando a
si mesmo uma chance para amar. Como ele já estabeleceu Misty como
alguém que ele não vai a lugar nenhum, ele criou uma nova garota, uma
que era mais parecida com ele, e menos violenta. Você pode notar que
enquanto May e Misty não toleravam Brock, Dawn parece ignorá-lo.
Tracey,
o criador, era um futuro possível para Ash que ele descartou. Esse
futuro era um em que ele saia para trabalhar com o professor (a visão de
Ash de um pai perfeito) quanto Tracey corrompeu a dinâmica que Ash
tinha com suas outras possibilidades. Com a mente de Ash lutando contra o
coma e Ash vendo essa pessoa como um companheiro, Tracey foi
rapidamente substituído por um rival mais ameaçador.
Pikachu
representa a humanidade de Ash, por isso que há os episódios em que eles
se separam e Ash quer desesperadamente encontrá-lo, ao ponto de
trabalhar junto com a Equipe Rocket (aspectos de si que ele normalmente
não se associaria). A Equipe Rocket quer roubar o Pikachu e dá-lo a
Giovanni. Jesse e James vão sempre se opor a Ash porque o mero pensar de
que sua humanidade está nas mãos de seu pai assusta Ash. Porem, essa é a
mesma razão que faz com que ele trabalhe com essas partes de si para
evitar que sua humanidade seja perdida. Ash não conseguiu evoluir
Pikachu porque isso significaria desafiar o conceito de quem ele era, o
que o deixaria inconfortável enquanto ele ainda enfrenta seus problemas
iniciais.
O narrador é a manas superior de Ash (Nota: um conceito
da teosofia. Google explica), recapitulando e explicando o progresso
que ele fez e o que ele vai encarar pela frente, permitindo a si mesmo
observações sobre qual a melhor forma de o acordar.
Os métodos da
Equipe Rocket gradativamente ficam mais e mais engraçados/absurdos
porque Ash é apenas uma criança imaginando essas coisas. Por isso todo
mundo acredita nos disfarces da Equipe Rocket. Ele sabe que são eles
(pelo menos no subconsciente), mas escolhe ignorar isso para que ele
possa melhorar a si mesmo. De certa forma, o Ash que quer escapar está
sabotando o Ash que quer ficar perdido em sua mente para que possa haver
mais conflito, e possivelmente a eventual fuga. A fuga sendo
conseqüência de finalmente aceitar quem ele é, pois, como mencionado
anteriormente, a Equipe Rocket é a forma de Ash lidar com aspectos que
ele se sente desconfortável de lidar sozinho.
Você pode lembrar
que no início da seria existiam animais e referencias a animais. Por
exemplo, o peixe no aquário do ginásio de Cerulean, ou que a Pokedex
descreve Pikachu como similar a um rato. Esses animais não importam para
a psique de Ash e portanto não vem muito a tona. Se Ash adorasse
cachorros, tudo seria sobre diferentes raças de cães, e torneios de luta
entre cães, mas enquanto a serie prossegue, você vê menos animais e
mais Pokémons. Isso pode ser um sinal de que a mente de Ash está se
deteriorando. Como ele está em coma, ele está esquecendo de alguns
animais e máquinas e os substituindo por Pokémons. Isso pode explicar
coisas como Pokémons elétricos funcionando como geradores de energia;
esses são sinais de que a sua memória do mundo real está escapando cada
vez mais conforme o tempo passa. O reino dos Pokémons será idealizado
continuamente já que ele não tem estímulos do mundo real. A mente de Ash
pode ou não estar deteriorando, mas ele está ficando cada vez mais
acostumado as regras do seu mundo de mentira. Os Pokémons são as
racionalizações para o funcionamento de sua fantasia. É a síndrome foi
um mago quem fez. Se ele não sabe como que algo funciona, suam mente diz
Pokémon.
Os Pokémons na equipe de Ash, porem, servem para
mostrar os problemas e aspectos de si. Por exemplo, Charmander
representa o seu ímpeto sexual (não sua sexualidade, como Brock).
Inicialmente é uma coisa fácil de controlar, mas eventualmente se
transforma em um inferno de chamas de desobediência pois Ash não entende
sua sexualidade e portanto não tem como aliviar ela ou mantê-la em
níveis normais. Bulbasaur (Nota: Bulbassauro) era sua recusa em mudar,
refletida em quando ele decide não evoluir e quase ficou para trás ao
menos que Ash batalhasse contra ele. Squirtle era sua vontade de seguir
os outros, evidenciado pela gangue que ele andava, apesar de ele ser o
chefe da gangue, eles eram vistos como um grupo, e o subconsciente de
Ash apenas lhe deu o mais forte. Butterfree era sua esmagadora solidão, o
que ele conseguiu resolver quando ele soltou o Pokémon para se juntar a
um bando. Os seus Pokémons tipo Voador são sua imprudência, sempre
disposto a sacrificar algo sem aviso para vencer. Quando Ash está
trocando Pokémons, é uma tentativa de empurrar seus próprios problemas
para outra pessoa; porem, ele percebe isso e normalmente troca de volta
rapidamente.
Não só os Pokémons de Ash são manifestações de
diferentes partes de si mesmo, os Pokémons de outros treinadores são
também. Koffing e Ekans simbolizavam a vontade da Equipe Rocket de
mudar, por isso eles evoluem. Quando a sua mente pode superar essa
barreira e permitir a eles mudar uma vez, isso deu a ele a chance de
realmente mudar.
Uma nota interessante é que Pupitar é uma
racionalização: um Pokémon que um rival pegou antes de encontrar ele.
Até Ash acharia estranho se todo mundo que ele encontrasse não tivesse
nada dos lugares que essa pessoa visitou antes.
Outros
treinadores são formas mais diretas dos seus problemas; são os que ele
tem que ou aceitar ou simplesmente suprimir. Lideres de Ginásio são
aspectos mais primários de sua personalidade, com cada Pokémon sendo
mais forte que o ultimo, para mostrar um nível de habilidade que ele
pode ter caso ele se dedique. Na verdade, ele está batalhando com uma
parte dele que ele não gostaria de ter sob controle. Originalmente, Ash
tinha as batalhas, que evoluíram em batalhas em equipe e concursos. A
explicação para isso é que os problemas de Ash ficaram cada vez mais
complexos. O fato que ele usa problemas que ele já dominou para vencer
são sinais de que ele está ficando mais forte.
Ash solta seus
Pokémons porque sua mente está forçando ele a se livrar deles. Assim que
ele treina um time extremamente forte, um torneio chega, e após todas
as lutas do torneio ele tem que ir a uma nova terra para novos desafios.
Mas com um time extremamente forte, não haverão desafios, e não haverão
formas de motivá-lo a ir além, então a parte de Ash que quer ficar em
coma e continuar a jornada se livra de seus problemas solucionados ara
que ele possa continuar e superar os não solucionados. Isso é
essencialmente sua mente forçando ele a resolver seus problemas.
Os
rivais de Ash e a Elite dos Quatro são a parte mais forte desse ciclo.
Possuindo Pokémons praticamente imbatíveis, eles representam o que pode e
o que não pode ser obtido. Os rivais de Ash são todos possíveis futuros
que ele imagina para si (perceba que todos eles são mais velhos que
ele). Isso iniciou com Gary, alguém que Ash conhecia da vida real e
acabou virando quase um deus em sua mente, mas Gary progrediu e mudou
para acomodar a visão de Ash de si próprio e seu maior desejo,
eventualmente virando um professor após vencer a Elite dos Quatro. Com
Gary aposentado, sua mente precisava de um novo rival para ele, daí o
nascimento de Richie (a boa parte de sua rivalidade) e Paul.
Paul
é a ultima tentativa da mente de Ash de tirá-lo do coma, para forçar
Ash a entender que esse mundo perfeito não é a melhor opção ou caminho
para acordar. Paul é a sombra de Ash, uma pessoa que quer sempre se
esforçar cada vez mais, e a parte dele que vai fazer de tudo para
escapar desse mundo do coma.
Mewtwo é uma nova forma de
tratamento, feita com impulsos elétricos e uma maquina para tentar fazer
Ash acordar, derrubando todas as suas barreiras mentais (os Pokémons do
primeiro filme). Na mente de Ash, Mewtwo e seus clones eram (no mundo
real) o tratamento para os sentinelas mentais que estavam protegendo Ash
e mantendo-o em coma: os Pokémon do seu mundo. Os clones eram a
oposição aos problemas que Ash achava ter solucionado, portanto cada um
apareceu para Ash como a cópia exata da sua defesa. Os clones não
jogavam pelas regras do mundo de Ash, eles não usavam nenhum golpe
especial dos Pokémon; eles apenas derrotavam suas contrapartes através
de força bruta. O tratamento estava funcionando.
Houveram efeitos
colaterais. As descargas elétricas começaram a afetar o sistema nervoso
de Ash, e se o tratamento continuasse, ele seria paralisado. Sua mente
manifestou isso no mundo imaginário quando Ash foi petrificado. Se não
fosse pelo fim do tratamento pela mãe de Ash (que sabia que seu filho
não queria viver em um mundo que não poderia explorar), Ash poderia
continuar petrificado para sempre. Depois disso, Ash precisava se
recuperar dos danos causados pela terapia. Para reduzir o perigo que a
consciência de Ash sentia disso, seu subconsciente começou a diminuir o
efeito da eletricidade em seu mundo, o que explica porque os ataques
elétricos de Pikachu, antes destacados pela sua potência pela Equipe
Rocket, não tem mais nenhum efeito em Ash, alem de ser motivo de piadas.
Como
podemos ver, Ash pode muito bem ter ficado aprisionado nesse mundo para
sempre. Mas como todo sonho, como tudo, existe um início e um fim. Na
sala do hospital, vemos Delia, entristecida, falando com um doutor com
uma expressão sinistra no rosto. Ele diz que o plano de saúde acabou, e o
garoto não teve mudança na atividade cerebral em sete anos. Diz também
que o choque do desligamento das máquinas tem uma pequena chance de
fazê-lo acordar. Ela concorda, em lágrimas.
De volta ao mundo de
Ash, ele finalmente derrotou a Elite dos Quatro, e um por um, as pessoas
ao redor dele começaram a desaparecer. Eventualmente, tudo está preto.
Pikachu corre até ele, brilhando cada vez mais na escuridão. Finalmente,
ele alcança Ash e os dois se abraçam uma ultima vez.
Eu... quero ser... o melhor...
Ele
vai morrer, sem nunca realizar o seu sonho, exceto o fracasso em seus
sonhos. Quando ele voltou a realidade, ele percebeu toda a mentira que
aquilo era, percebeu que era tudo imaginação. Sabendo que seus esforços,
ambições e amigos eram nada, ele desistiu.
Enquanto ele fala sua
ultima frase, ele abre um pouco seus olhos e vê a silhueta de sua mãe,
seu rosto coberto pelas suas mãos que limpam as lágrimas. Eles olham um
nos olhos do outro, e uma ultima descoberta lhe vem a tona antes de ele
perder toda sua força.
Ele vê que sua mãe sempre teve a esperança
de que ele iria recuperar-se todo esse tempo. Ele a vê e percebe que a
esperança dela foi quebrada ao perceber que ele viveu mais que seu único
filho. Ele morre sabendo que ele é amado, mas isso significa que a
pessoa mais próximo e mais real para ele está completamente arrasada.
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10 Comentários
Sky,tem uma creppy parecida,que é sobre aquele desenho Du Dudu e Edu.
ResponderExcluirEm que o Edu morre no 1 episidio e fica no purgatorio ,e o resto dos episodios sao apenas a mente de Edu tentando fazer ele feliz.Por isso a falta de adultos e escola no desenho.
Procura ai depois.
Depois dou uma olhada, valeu. =)
ResponderExcluirEu já tinho visto algo sobre isso
ResponderExcluiroh meu deus!
a minha infância foi uma mentira?
Nossa cara as pessoas tem uma imaginação mt fertil kkkk , mas enfim creppy é creppy. Acredita qm quiser xD
ResponderExcluirHAEHAUHE Claro que não é verdade, mas mesmo assim ficou muito boa essa, o cara conseguiu transformar Pokémon em uma espécie de Silent Hill haha
ResponderExcluirEu achei mtooo foda, meu cérebro explodiu em mil pedaços agora
ResponderExcluirCaraca,adoro essas creepies,principalmente as do pokémon!
ResponderExcluirlol. Vou mostrar para meu irmãozinho viciado em pokemon.
ResponderExcluir=,(
ResponderExcluirsó digo isso...
HOLY SHIT
ResponderExcluirParece uma teoria bem solida, deu até calafrios quando eu li.