Ofertas do dia no link de afiliado Amazon!

Nosferatu - O vampiro da noite

Não, essa não é uma matéria repetida embora a primeira vista pareça hehehehe, hoje irei falar sobre o remake de 1979 do clássico Nosferatu de 1922.

História

Jonathan Harker trabalha em uma imobiliária e é designado para ir até a Transilvânia para fechar negócio com um conde e enquanto viaja vai recebendo informações das pessoas de que ele deve voltar pois naquele lugar só encontrará o mal, no entanto ele não liga para as superstições locais e acaba descobrindo diretamente os horrores que o castelo do conde esconde.

Sobre o filme

Esse filme é uma adaptação de Drácula, no entanto curiosamente é uma referência direta ao clássico Nosferatu, eu diria até mesmo que chega a ser um remake. Como sabem Nosferatu era uma adaptação safada de Dracula com os nomes dos personagens e os lugares mudados para que não recebessem processo já que não liberaram a obra para ser adaptada ao cinema. Então aquela figura do Conde Orlock, o vampiro careca com unhas imensas era um Dracula disfarçado.

Em "O vampiro da noite" os nomes originais já são usados, ou seja o Orlock se chama Dracula e o Hutter se chama Jonathan Harker, mas o visual de Drácula é igual o de Orlock e existe também uma série de modificações no filme.

Eu gostei demais da tensão que os caras conseguiram passar em certas cenas. A parte do filme que se passa dentro do castelo do Drácula é incrível, passa uma sensação de tristeza e medo. O tempo todo fica um som de ventania no fundo e alguns barulhos noturnos de animais, as cenas são extremamente escuras e com a aparência bizarra do personagem e o Jonathan sozinho com ele, faz com que tudo pareça muito assustador. Quando aparece o Drácula andando e dando aquelas paradas, eu só consegui pensar no medo que uma criança tem imaginando um monstro se aproximando.
As cenas na cidade quando o vampiro já está morando lá também são incríveis, são mostrados lugares vazios e a atmosfera de abandono domina tudo. A sensação de que "a peste" está no lugar e as centenas de ratos que aparecem são incríveis.

O Drácula se tornou um personagem fascinante que eu não senti na versão original do filme, os diálogos deles são incríveis, ele não parece um monstro insano que só quer matar todo mundo igual muitos filmes colocam. O conde aparece como alguém de certa forma amargurado, mas também maléfico e que tem noção de seus atos. Ele sente o peso do tempo passando, mas ao mesmo tempo quer viver. E algo muito legal que vi é que o vampiro se torna um tipo de referência à peste negra que atingiu a Europa. É como se a peste fosse o próprio conde e onde ele chegasse a morte iria estar. O próprio Drácula parece um doente que precisa consumir a vida de outros, como se fosse algo simbólico da doença sugando a vida.

Enfim

Recomendo demais esse filme para se assistir sozinho, uma opção muito boa para quem não tem saco para assistir o original, mesmo sendo diferente. O final é maravilhoso, surpreendente mesmo e uma verdadeira quebra de clichês que eu acho que deve ter feito muita gente se levantar no cinema e aplaudir.

Twittem aí para seus amigos pessoal =D

Postar um comentário

0 Comentários