Na primeira vez que tentei jogar Call of Juarez eu tinha uma geforce 7200 e infelizmente o jogo rodou um tanto travado, isso me desanimou de continuar e mesmo quando mudei de placa de vídeo ele ficou na lista de jogos para serem jogados um dia, mas depois que zerei Red Dead Revolver, fiquei com vontade de jogar esse jogo, e como eu tinha comprado ele na revista Full Games, decidi finalmente abrir. *-*
História
Reverendo Ray é um homem que se arrependeu profundamente de seu passado como pecador, seguindo assim o caminho de pregador da palavra de Deus. No entanto, o trabalho é árduo em um mundo com tanta tentação. Certo dia as portas de sua igreja se abrem no meio de uma celebração e uma mulher entra gritando que está acontecendo algo na fazenda de seu irmão. Quando o reverendo chega ao lugar, vê seu sobrinho, que odiava o padrasto, fugindo, a única pista deixada é uma porta escrita com sangue "CALL OF JUAREZ". Nesse momento, o homem parte atrás do sobrinho para fazê-lo se arrepender dos pecados.
Sobre o jogo
A primeira coisa que me atraiu muito nesse jogo foi a história dele, você controla não apenas o reverendo Ray, mas também o sobrinho Billy e as fases vão variando entre um e outro, mostrando a versão de cada um deles da história e os capítulos continuam às vezes exatamente no momento em que um personagem entra em cena. Adorei também como os caras exploram bem o passado dos personagens e mostram detalhes que formam uma personalidade convincente, ainda mais você podendo ver os dois lados da história. Por exemplo, quando comecei a controlar o Billy e vi a narração dele sobre o reverendo Ray, eu na hora pensei "Caracas que maldito esse cara viu?" no entanto quando fui jogar com o personagem e vi o lado dele da coisa, o entendi. Além disso eu adorei terem colocado um fanático religioso como personagem, em geral as histórias do velho oeste são tão parecidas, mas essa deu uma variada que me agradou tanto quanto a do Era uma vez no oeste.
Cada um dos personagens tem um estilo próprio então são diferentes as habilidades deles. Com o reverendo você pode usar duas armas, arrombar portas com o pé, entrar em modo câmera lenta e atirar em diversos inimigos de uma vez e tem uma chapa de ferro na frente do peito, que detém algumas balas. Já com Billy você pode escalar em lugares, usar a corda para se pendurar e usar arco e flecha para matar silenciosamente.
Os cenários do jogo variam entre lugares fechados e fases abertas que te permitem escolher o caminho que prefere seguir. Os cenários são realmente lindos, tanto dia quanto noite tem sempre detalhes muito interessantes, quando se anda em algum lugar selvagem você observa como foi bem detalhado. Graças aos grandes cenários você pode analisar bem os inimigos, é muito legal ir seguindo eles e se escondendo atrás de árvores, pedras e arbustos só se preparando para o momento certo de atacar.
A variação de missões é espantosa, apesar de por ser um jogo de velho oeste, ele não é só mata mata não. Existe por exemplo uma missão em que você tem que caçar coelhos e sai no meio do gigantesco terreno em busca deles e depois ainda tem que escalar uma enorme montanha é simplesmente gostoso jogar *-*. Também tem fases com perseguições a cavalo e que você tem que entrar em lugares e roubar algo sem ser percebido.
Não há apenas humanos como inimigos no jogo, você pode se deparar também com coiotes, águias, tarântulas e cobras. É fantástica a sensação de você estar andando pelo mato e então ouvir aquele uivo, daí você sabe que há coiotes por perto mas não sabe onde, e eles podem te seguir se escondendo em meio aos arbustos. Assim como é agoniante estar em uma caverna e achar um monte aranhas enormes, ou escalar uma montanha e quando você sobe mais um pouco, dá de cara com uma cobra.
Mas sem duvidas o que eu mais gostei no jogo foi a quantidade de detalhes que há nele. As armas quebram, te obrigando a pegar alguma das jogadas junto aos corpos dos inimigos, sombra de uma árvore a noite te deixa invisível, no entanto se ocorrer um trovão, os inimigos te vêem, também durante um trovão, se atacar alguém com o chicote, os outros não ouvirão o som porque o barulho do trovão vai abafar, no meio do combate você pode pegar uma lamparina, jogar em algum lugar e atirar no combustível para produzir fogo, você pode encher um balde com água e jogar no fogo para apagá-lo, reverendo Ray pode pegar a biblia e recitar palavras para alguns inimigos, embora muito dificil alguns se arrependem e são convertidos, entre vários outros detalhes que causam vantagens e desvantagens.
Enfim
Que jogo fodão Ò_Ò, realmente divertido pra caramba e em certos momentos eu sentia até certa solidão porque algo tão massa de se jogar deveria ser aproveitado por mais de uma pessoa. Eu não apenas jogava, eu brincava no jogo, não sei nem quantas vezes eu chegava com uma biblia na mão direita e tentava converter alguém e não dava certo aí eu falava "ENTÃO VOU USAR O MÉTODO NÚMERO 2 Ò_Ò" e sacava a arma com a mão esquerda kkkk. Se você gosta de jogos em primeira pessoa com uma personalidade própria e grande variação na jogabilidade, ta aí uma opção ótima. Confira também a análise da sequencia Bound in Blood.
4 Comentários
Eu curti muito o jogo,mais me decepcionei muito com o último jogo,praticamente muito zuado,sai do velho oeste e vai pra atualidade,super zoado...
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Em sky,já ouviu falar do steamgifts.com?? É um site em que vc ganha pontos cada vez que alguém faz um giveaway e usa esses pontos pra entrar em sorteios pra concorrer o jogo que quer,dá um molhada lá,agora que não ta mais precisando de convites pra entrar..
Mais vai ficar assim só por um tempo então corre!!!
E que diabo é um giveaway? Ò__Ò'
ResponderExcluirÉ dar algo pra galera,como um sorteio,nesse caso,jogos
ResponderExcluirÁgua? Não é Àguia não?
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