A colina das almas esquecidas - Parte 48

Esse é um conto medieval interativo onde os leitores escolhem como será a continuação por meio de votação ao final de cada parte, antes de ler essa parte é recomendável que leia os capítulos anteriores.

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E só pra variar, eu fiquei sem net ontem bem na hora que tava escrevendo a colina, que maravilha ein? Mas bom, demorou mas chegou essa bagaça!

O garoto sente uma enorme pressão sobre o seu corpo, tudo está escuro, ele não consegue respirar, há um líquido sobre sua cabeça, ele não sabe o que está acontecendo. Logo começa a empurrar o peso que há sobre seu corpo, ele usa toda a sua força, começa a se movimentar tentando se livrar e após alguns minutos, começa a ficar mais fácil, ele consegue ver luz, mas é tão brilhante que não sabe de onde vem ou imagina o que é. Ele continua a fazer força e então ouve o som de pedras caindo, sua boca está cheia de areia, ele tenta cuspir mas não adianta, formigas também sobem por seu rosto, ele empurra as pedras e finalmente vê que a luz que via é a claridade do dia, ele começa a tirar todas as pedras até ter seu corpo livre, estava em baixo delas, mas por quê? Ele leva a mão à sua testa e sente uma dor intensa, soltando um gemido, e ao olhar para a mão, vê sangue, e então Elmet começa a lembrar que a última coisa que ouviu foi uma arqueira, talvez ela tenha atirado em sua cabeça, mas o que ele fez? O garoto levanta-se, está tonto, não consegue pensar direito, ele observa a plantação de trigo e vai em direção a ela, tenta gritar, mas assusta-se como sua voz sai fraca:

-Tanmir?

Ele não tem resposta e volta para onde estava, e então olha para o outro lado da colina, vê uma caverna com um brilho intenso, mas para chegar a ela terá que atravessar uma pequena floresta, ele não tem idéia de quanto tempo ficou ali, mas tinha que alcançar rapidamente o grupo, ele não queria ficar sozinho.

O garoto desce e vai andando lentamente, não consegue ir muito rápido, sua visão está um pouco embaçada, mas ele prossegue. Aos poucos seu rosto vai se curando, as coisas começam a ter lógica novamente, seus pensamentos voltam a ter clareza. Ele foi atacado pela arqueira enquanto Tanmir esteva preso, certamente a inimiga não iria enterrá-lo então só pode ter sido Tanmir, o jovem sentiu-se muito grato por isso. Ele seguiu andando por dois dias, não tinha noção exata do tempo mas pelos raios solares que sumiram duas vezes, ele podia deduzir, mas percebeu que aquele lugar tinha alguma influência mágica, pois por fora parecia muito menor, por várias vezes ele pensou em voltar, mas então pensava na possibilidade de apenas se perder e que poderia estar prestes do fim, ele não tinha lugar algum para ir mesmo, foi então que olhou para cima e pensou em subir ali para ver quanto tempo faltava, mas era muito fechado, poderia ter problemas, portanto pegou um monte de terra e colocou nos bolsos do manto, qualquer perigo, ele podia usar aquilo como arma.

O garoto subiu uma árvore, no começo teve dificuldade, mas logo pegou o jeito, ao chegar nos galhos mais altos, ficou mais fácil, ali havia uma grande concentração de folhas e a qualquer momento ele podia ser atacado, portanto ficava sempre atento. O garoto parava o tempo todo para ouvir qualquer coisa se aproximando, mas nada o atacou. Quando chegou ao topo de uma árvore, finalmente pôde ver por fora, faltava muito pouco, muito menos do que ele imaginava, o que era bastante estranho, pois por baixo parecia muito mais, então ele desceu um pouco para olhar la em baixo e viu que tinha tanta floresta, que ele não conseguia ver o final dela, então deduziu que a floresta tinha um encanto que fazia quem estivesse olhando por dentro, entrasse em um imenso lugar, mas quem visse por fora, via um lugar pequeno, portanto ele resolveu ir por cima das árvores, o sol brilhava intensamente, às vezes tinha que descer um pouco para passar para outro galho e em alguns momentos até mesmo tinha que descer de uma árvore para ir a outra ou cairia atravessando galhos finos, mas cada vez ele se aproximava mais, até que quando estava quase no fim, viu Lothar escalando pedras para entrar na caverna, mas antes que ele gritasse pelo mago, foi surpreendido ao ouvir uma voz lá em baixo dizer:

-Klen! Tanmir! Me sigam! Não vão atrás dele!

Ao ouvir o nome "Tanmir" o garoto desceu rapidamente, antes de chegar ao chão, ele viu a saída da floresta bem à sua frente, nela estava Tanmir ao lado de uma mulher com um arco, mas por que? Também notou que havia uma criatura brilhante ao lado dela, com certeza aquilo era magia, talvez ela tivesse enfeitiçado Tanmir. Mais próximo do garoto, havia um guerreiro, de costas para ele, esse se virou e veio em sua direção, mas não o viu, pois Elmet estava em cima das árvores, só que o garoto logo viu que oculto por diversas árvores, estavam vários mortos vivos, aquilo era uma armadilha, e aquele guerreiro estava atraindo Tanmir para ela, o garoto não podia permitir, logo enfiou a mão nos diversos bolsos e tirou terra, pulou de cima da árvore e lançou a terra em direção à cabeça de diversos mortos vivos, a terra se transformava em afiadas estacas no ar, fazendo as criaturas caírem, logo o guerreiro viu o garoto, agora Elmet pôde notar que ele tinha uma aparência cadavérica, sua perna estava costurada, causando uma horrenda visão e o inimigo disse com uma voz de surpresa:

-Você?

O garoto ficou surpreso ao ser reconhecido, por nunca o tinha visto na vida, e respondeu:

-Quem é você? E por que está tentando atrair meu amigo para uma armadilha?

-Hahahaha, que garoto corajoso! Muito bem, vamos brincar um pouco...

Diversos mortos começaram a surgir de baixo da terra, se levantando, o jovem mago moveu seu cajado com velocidade fazendo diversas estacas surgirem em todo o cenário, transformando em uma verdadeira carnificina com corpos empalados e mortos expostos no ar soltando grunhidos. O guerreiro arregalou os olhos surpreso ao ver aquilo e disse:

-Não, espere...

Mas antes que pudesse falar algo a mais, o garoto fez sete estacas surgirem da terra e serem cravadas no guerreiro, acertando diversas partes do corpo, incluindo a cabeça, fazendo-o se calar imediatamente, logo o garoto viu Tanmir dizer:

-Elmet?

E atrás dele estava a arqueira, e aquela criatura brilhante ao lado dela, ela diz:

-Como? Eu tinha matado você!

-Felizmente uma flecha na cabeça não é o suficiente para matar um mago da terra alquimista.

Agora ele tem certeza, ela fpo a responsável por aquilo, e já que Tanmir parece ter se tornado aliado dela, mesmo com sua morte, só pode estar sobre entanto, ou não teria nem se dado o trabalho de enterrar eu corpo, ele precisa detê-la para que o encanto sobre Tanmir suma, não pode dar nenhuma oportunidade, ele corre em direção a dá um chute no chão, lançando um pouco de terra no ar, essa terra se transforma em uma estaca que voa em direção ao coração de Klen:

1 - Tanmir deve usar a corda para impedir que acerte a arqueira, e explica que é uma aliada. Quanto mais gente naquele lugar perigoso, melhor.

2 - Tanmir não confia nela e Elmet está de volta, ele só precisava da arqueira como ajuda pra chegar até ali e ela é perigosa, pode traí-los.

Vote até meia noite ou Elmet chuta areia na tua mãe ù_u