A colina das almas esquecidas - Parte 46

Esse é um conto medieval interativo onde os leitores escolhem como será a continuação por meio de votação ao final de cada parte, antes de ler essa parte é recomendável que leia os capítulos anteriores.

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Tanmir viu a arqueira baixar a arma e a observou por um instante, ficou pensativo se deveria aceitar a ajuda daquela estranha que era muito perigosa e não confiável. E então lembrou que ele mesmo também não era confiável, portanto se ela tentasse traí-lo, ele iria fazer isso primeiro, iria procurar estar sempre um passo a frente e então disse:

-Não ache que eu confio em você ou que eu goste de você por nem ao menos um instante.

-Entendido, devemos prosseguir então.

Os dois continuaram andando pela floresta e ela logo começou a perguntar:

-Me fale o que aconteceu com Giltan

-Olha, eu acho que você é que está precisando dar umas respostas primeiro, acho que eu mereço saber algumas coisas.

-Está bem, o que quer saber?

-Primeiro de tudo, como você se chama?

-Eu sou Klen e você?

-Tanmir... Que eu saiba você está morta.

-Sim, Giltan, Lothar e eu viajávamos por um pântano quando nos encontramos com um necromante, esse invocou uma legião de mortos vivos que acabou me matando.

-Tanto faz, o que quero dizer é, se você morreu, não deveria estar aqui então vá direto ao ponto.

-Após a minha morte, uma fada chamada Atlos surgiu e fez um pacto comigo.

-Que tipo de pacto?

-Eu a deixaria viva por um certo tempo - Disse uma voz vindo de trás dos dois.

Tanmir olhou sacando a adaga rapidamente e viu uma fada se aproximar, carregando diversas flechas muito maiores que ela, era um homem pequeno de asas e com um capuz, esse se aproximou da arqueira e jogou as flechas para ela, dizendo:

-Manere nas flechadas Klen, não é sempre tão fácil ir pegar as flechas pra você.

-E o que você deu em troca pra essa coisa? - Disse Tanmir

-Ei, não seja cruel, sou pequeno mas tenho sentimentos - Disse a Atlos dando um sorriso que fez Giltan lembrar a si próprio.

-Não é um pacto ruim, em troca de ressucitar eu caço o necromante que me matou e crumpo o que deveria desde o início, que é salvar a Sara, irmã do Giltan.

-É... Ele falou...

-Mas você... Qual o motivo de estar aqui? Você não conhecia a Sara, eu deduzo...

-Dinheiro

-Como imaginei.

-Você acha que é alguém pra me julgar, morta viva?

-Não me importo com seus objetivos, desde que me ajude.

-Falam que não há como sair daqui, tem idéia de como sairemos?

-Existe um tipo de lagoa ou algo assim em que aquele que beber terá muito conhecimento. - Disse a fada - Terá poderes incríveis e várias outras coisas, mas também ficará aprisionado porém se você não beber, será capaz de sair daqui.

-E como pretendem tirar a tal da Sara dali?

-Aquele que tiver uma ligação com alguém dentro da lagoa, poderá retirar sua alma de lá.

-E o que que eu tenho a ver com o tal do necromante?

-Nós não sabemos ainda o que ele quer, mas ele é muito perigoso, acredite - Disse a fada

-E você simplesmente acreditou nessa fada? - Perguntou Tanmir

-Eu sei muito bem como é perigoso se meter com fadas, mas não tive muita eleição, a proposta realmente tem muitas vantagens.

-Ei!!! Eu estou ouvindo, confiem em mim, sou a fada boazinha! - Disse Atlos dando uma gargalhada.

-Certo "fada boazinha" você sabe por que essas árvores nunca acabam? - Perguntou o ladrão.

-Ah, irá acabar sim, mas se você preferir pode escalar elas e ver o quanto falta para sairmos.

-E por que você não simplesmente voa?

-E arriscar ter criaturas bizarras me esperando ali? Eu acho que não, agora se quiser ir, fique a vontade, irá nos ajudar a chegar à saída!

1 - Subir as árvores e observar quanto falta para saírem.

2 - Não subir, continuar andando, é menos arriscado.

Votem até meia noite um o Tanmir não vai confiar em vocês ù_u