A colina das almas esquecidas - Parte 45

Esse é um conto medieval interativo onde os leitores escolhem como será a continuação por meio de votação ao final de cada parte, antes de ler essa parte é recomendável que leia os capítulos anteriores.

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Desculpem, mais uma vez fiquei sem internet, por isso sumi e não respondi um monte de coisas e de ontem pra hoje mais uma vez o blog virou uma zona com matérias saindo sem eu por perto...

-Não sou um inimigo, essas criaturas que estavam me atacando.

-Oh... Sério? Obrigado pela útil informação, agora vamos às consequencias de não me responder.

Após a arqueira dizer isso para o jovem mago, Tanmir viu a arqueira disparar a flecha contra a cabeça do garoto, a atravessando. Imediatamente soltou um grito:

-SUA DESGRAÇADA!

A arqueira olhou para ele bem a tempo de ver o gancho se movendo em sua direção, mas rapidamente ela armou o arco e disparou uma flecha contra o arco, que se partiu no ar, fazendo com que a ponta voasse para longe, e então falou:

-Se toca "prisioneiro" e não se meta no meu caminho se não quiser ter o mesmo destino.

Logo depois, ela desceu para o outro lado da colina, saindo do ângulo de visão do ladrão. Tanmir começou a dar chutes nas estacas que o prendia, até conseguir entorta-las o suficiente para ele passar e correr até o mago, estava morto... O ladrão retirou a flecha e disse:

-Lamento rapaz...

Ele observou o que havia além do topo da colina e notou que lá em baixo tinha uma concentração fechada de árvores, não era possível ver o que tinha pois eram muito coladas umas nas outras, e após atravessar, haviam várias rochas que podiam ser escaladas, dando acesso a uma caverna, de onde saía um brilho que não parecia ser de fogueira, pois era branco azulado. O ladrão partiu em direção às àrvores, mas andou apenas alguns metros e olhou para trás, para o corpo do garoto, entao voltou e disse:

-Eu realmente não acredito que estou fazendo isso... Eu não tenho tempo para enterrar você, mas não posso simplesmente deixar seu corpo aqui para essas criaturas comerem.

Ele pegou o pequeno corpo do rapaz e colocou no ombro, levou a uma aglumeração de rochas próxima e começou a cobrir o corpo com pedras até ficar completamente oculto, após isso se levantou, observou por alguns instantes e disse:

-Adeus Elmet, espero que encontre seus pais e seu irmão.

E então se virou e foi em direção à floresta, ele desceu a colina e entrou no lugar, era mais escuro do que imaginava, mas ele podia ver alguns finos raios solares invadirem o lugar, surgindo do meio das folhas e isso era o suficiente para iluminar a ponto dele ver o ambiente. O ladrão viajou pelo humido ambiente e encontrou algumas criaturinhas pequenas e corcundas pelo caminho, com pelo nas costas que lembravam folhas, o que facilitava com que se ocultassem, porém eram fáceis de ser vencidas, ele as matava facilmente com a adaga.

Pelas contas de Tanmir, tinham se passado três dias que estava dentro daquele lugar, mas não era possível pois pelo o que viu de cima da colina, era um lugar pequeno e levaria no máximo algumas horas para ser atravessado, isso se o ambiente fosse realmente difícil de se passar. Era óbvio que havia algum tipo de influência mágica ali, e ele começou a gritar:

-Lothar! Lothar! Você pode me ouvir?

Ele fez isso diversas vezes, até que em uma delas ele sentiu uma pontada atrás de sua cabeça e uma voz perguntar:

-Como conhece esse nome?

-Voltou? Sua desgraçada... - Disse ele fazendo um movimento como se fosse se virar.

-Calma aí! Não sou eu que estou com uma flecha na cabeça e pode acreditar, eu não tenho medo de atirar! - Ao dizer isso o ladrão voltou a ficar imóvel e não se virou.

-Você não precisava matar ele daquele jeito.

-Eu te fiz uma pergunta, vai responder ou quer se juntar a ele?

O ladrão suspirou e viu que ela não estava brincando, então decidiu responder de vez:

-Lothar é um companheiro de viajem, viemos aqui para salvar uma tal de Sara...

O ladrão sentiu a ponta se afastar de sua cabeça e então ele se virou, agora podia ver a arqueira, ela usava uma capa vermelho-vinho e seu rosto era completamente coberto por um pano enrolado, deixando apenas os olhos à vista, essa diz:

-E quem era o garoto?

-E isso importa agora? Você o matou.

-Havia mais alguém com vocês?

-Como assim?

-Mais algum viajante.

-Não.

-E antes?

-Como antes?

-Tinha algum outro viajante acompanhando vocês antes?

-Sim

-Quem?

-Um guerreiro.

-Diga o nome!

-Giltan.

-E o que aconteceu com ele?

-Morreu, mas afinal o que isso tem a ver?

A arqueira pareceu suspirar e então disse:

-Olha... Eu lamento por seu amigo mas esse lugar é perigoso, está cheio de almas aqui que estão tentando nos enganar, não se pode confiar em ninguém. Eu conheço Giltan e Lothar, eu era a companheira deles quando começaram essa viajem.

-O que? Escuta, você ta louca, eles me falaram que a tal arqueira morreu.

-Eu poderei explicar tudo, mas você precisa confiar em mim agora...

-Ta brincando? Você matou um dos meus companheiros e tem uma flecha apontada pra mim e quer que eu confie em você?

-As coisas são piores do que você possa imaginar aqui, você acha que essa legião de mortos vivos ali surgiu de onde? Tem um necromante atrás de vocês que precisa ser detido, se ele chegar a Sara primeiro, estaremos todos perdidos, eu vou ajudar você a encontrar o Lothar e também sei como sair desse lugar, após isso você pode ter sua vingança se desejar. Ao falar isso ela baixou o arco.

1 - Aceitar a oferta, ele precisa dela agora.

2 - Não aceitar! Essa história está muito estranha, do nada ela diz que é a companheira morta dos seus companheiros. Além disso ela matou Elmet, era apenas um garotinho que visivelmente era a vítima naquele momento, não dá pra confiar em alguém assim, com certeza ela irá traí-lo.

Vocês tem até meia noite para votar.