A colina das almas esquecidas - Parte 33

Esse é um conto medieval interativo onde os leitores escolhem como será a continuação por meio de votação ao final de cada parte, antes de ler essa parte é recomendável que leia os capítulos anteriores.

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-Muito bem, eu acho melhor eles virem junto.

-Você sempre vai me surpreender, pelo jeito, mago - Disse Tanmir balançando a cabeça negativamente.

-Você os ouviu, eles não precisam de proteção, apenas querem nos acompanhar.

-E você acredita mesmo nisso? Se eles vem conosco significa que são do grupo, e se são do grupo, significa que na hora do perigo nós teremos que salvá-los.

-Quanto a isso você não tem que se preocupar, você não liga em salvar os outros do grupo mesmo.

-É verdade, eu só salvei sua pele quando estava sem cajado e depois fui jogado de uma janela por isso, não é?

-Olha, você está vendo apenas pelo lado ruim, você sabe que nós precisamos de alquimistas nos acompanhando, talvez Giltan estivesse vivo se tivéssemos um na hora.

-Ou talvez estivéssemos todos mortos por tentar salvar a pirralhada, mas tudo bem, é você quem sabe.

O grupo se preparou, os garotos equiparam seus mantos com várias poções escondidas em bolsos internos. Partiram do lugar com várias pessoas se despedindo deles e desejando boa sorte, aparentemente os gêmeos eram muito queridos na vila. A viajem foi bem tranquila, Elmet brincava com Janêr a chamando de "macaquinho-macaquinho" enquanto ela tentava escapar dele. Após mais ou menos duas horas de viajem, eles viram surgir o gigantesco lado, era tão grande que só era possível ver a silhueta das terras do outro lado, em um tom azulado, disttantes demais para serem vistas com perfeição. Também acharam uma jangada na beira do lago. O mago olhou então para os lados e perguntou para Elmet:

-Isso é um lago, e não um rio, então suponho que seja possível dar a volta nele, só que pelo visto levaria dias para fazer isso, você tem idéia de quanto tempo levaria?

-Eu não sei senhor, nunca estivemos aqui antes, é a primeira vez que saímos tão longe.

-Ótimo, vão achar que seqüestramos os moleques - Resmungou Tanmir.

-O que você acha Tanmir? Você tem mais experiência que eu em atravessar lugares incômodos, acha que deveríamos usar essa jangada e atravessar?

-Nossos pais sempre nos falaram desse lago, pra ficar longe dele, ele é o lago do submundo, dizem que as águas dele são assim muito calmas, mas é só para atrair pessoas desavisadas, pois é muito perigoso. - Falou Elmet

-Sim, só que acho que se tentarmos dar a volta, vamos acabar nos perdendo sem chegar ao fim do lago nunca. - Comentou Enio

-Você sabe que essa história que o lago não tem fim é só uma história, tanto que temos povos de várias regiões que são além do lago e aparecem na vila, e duvido que elas tenham cruzado o lago, se ele não tivesse fim seria chamado de "Rio do submundo" e não "Lago do submundo".

-Bom Tanmir, é você que decide - Disse Lothar.

O ladrão decide que

1 - É melhor atravessar logo de uma vez, terão que abandonar a carroça, mas o objetivo está exatamente do outro lado então se não tem jeito, que encarem logo o destino.

2 - Elmet falou algo com muito sentido, o nome é "lago do submundo" o que significa que mesmo não sendo pequeno, é possível se dar a volta nele, todos sabem que naquele lago tem algo muito ruim esperando se eles ousarem atravessar.

Votem até meia noite =)