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A colina das almas esquecidas - Parte 30

Antes de ler essa parte do conto, leia as partes anteriores, para poder assim entender o que está acontecendo agualmente na história e votar em como será a continuação com os outros leitores. =)
Os dois viajaram por várias estradas, vários vilarejos e passaram em algumas cidades, sempre pegando uma ou outra informação sobre onde se localizava o vilarejo dos magos da terra, Tanmir sempre conseguia extorquir mais informações ainda por onde passava, o que lhes dava sempre uma vantagem a mais, porém em copensação, Lothar tinha que ouvir muita conversa que não era de seu interesse. Em uma das viagens Tanmir começou:

-Sabe eu estava pensando...
-Que novidade. - Respondeu Lothar irônicamente.
-Lorde?
-O que? Onde? - Disse o mago se agitando um pouco e olhando para os lados.
-Não... Não é isso, o que quero dizer é... Qual o nome do Lorde? Afinal só o chamamos de "Lorde" até agora, mas nossa, como alguém pode ser tão egocêntrico de exigir que o chamem de Lorde? Ou será que foi uma mania que pegou? Afinal não vejo como alguém pode chegar e falar "Dããã me chamem de Lorde" hahaha que tolice...
-Certo.
-Sério, você nunca parou para pensar?
-Ele é um inimigo  e nós iremos matá-lo, eu acho esse detalhe desnecessário, de que importa saber se seu nome é ou não Lorde?
-Entendeu agora porque sou eu o que obtém informações e você é o que fica olhando igual bobo de longe? Informações são importantes, por mais bobas que pareçam. Eu tenho uma teoria nova sobre o Lorde... Ele nasceu em uma família pobre com mania de colocar nomes esquisitos nos filhos e assim colocou nele um nome realmente estranho.
-Você só pode estar de brincadeira...
-Sério, você sabe o quanto pode ser constrangedor ser chamado pelo próprio nome na frente de outras pessoas e ter que atender? Vai ver o Lorde fez pacto com os demônios por isso, se não queriam chamar de Lorde por bem, chamaram na base do fogo do inferno.
-Às vezes eu me pergunto se irei aguentar você até a colina.
-E por falar em Colina, me fale mais sobre a irmã do Giltan, a tal da Sara.
-Sara... Ela praticava magia na mesma escola que eu e partiu para a Colina, porém não voltou mais e Giltan decidiu ir buscá-la. A colina fornece uma fonte de poder incrível para o espírito de magos que conseguem entrar e sair vivos.
-Entendi então você está indo para obter maior conhecimento.
-Apesar de tudo eu também preciso encontrar a Sara, esse foi o último desejo de Giltan.
-E por que diabos estamos indo encontrar magos da terra ao invés da terra que não sabemos onde fica, enquanto podemos ir para a Catedral de Fantarne que sei exatamente onde fica?
-Para você me abandonar no primeiro perigo que aparecer? Está brincando? Eu preciso conseguir aliados leais.
-Se lealdade é pular do precipício porque você pulou, realmente não conte comigo, eu não sei porque ainda guarda rancor daquilo, era uma questão de sobrevivência. Morrer feito um herói pelos caras que você conheceu no dia anterior ou ser esperto e salvar eles depois.
-Giltan está morto,,,
-Por culpa dele mesmo, não por minha, qual o problema de deixar as coisas seguirem o curso normal? Pessoas morrem o tempo todo, eles que se virem, cuidemos de nossas próprias vidas, também temos nossos problemas.
-Valentes palavras...
-Sábias palavras seria o termo correto... E aliás, você não se sente mal por ter feito a escolha errada?
-O destino tem vários dedos, às vezes escolhemos o errado, não há porque se envergonhar de algo não ter dado certo, escolhemos o que achamos que devemos e se der errado, a vida continua, nos adaptamos ao rumo que ela tomar.
-Entendi, então resumindo você não está nem aí do Giltan ter morrido. Ah agora sim você ta ficando dos meus!
-A que nível eu me rebaixei, andando com um ladrão como companheiro, eu só posso estar brincando... - Disse Lothar olhando para Tanmir com uma cara de desânimo.
-Ei, não seja hipócrita, se não fosse por mim você não estaria nem na metade do caminho, além do mais, você lembra de ter comprado essa confortável carroça em que estamos sentados? Porque eu realmente não lembro de ter pago por ela, mas você parece estar usufruindo muito...
-Você fala demais.
-Qual é? Nós mal temos tempo para conversar, então que usemos esse tempo livre para tirar algumas dúvidas, e a propósito, o que é aquilo ali na frente?

A carroça foi se aproximando e viram na beira da estrada um garoto de uns 13 anos caído no chão desmaiado, não há sinal algum de ninguém por perto. Eles decidem:

1 - Levar o garoto com eles, cuidar de suas feridas e tentar acordá-lo.
2 - Descer e procurar por alguém, talvez os pais estejam ali ou sua casa esteja próxima. Talvez o menino tenha se perdido e sido atacado por alguma fera.
3 - Vão embora, se os pais estão procurando, é melhor deixar ele onde está para que o achem.

Votem até a meia noite, ou a coisa que atacou o menininho vai atrás da mãe de vocês e dessa vez não terá piedade Ò__Ò