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Alone in the Dark - O primeiro survivor horror!

Caramba, alone in the dark é um jogo que marcou minha vida, lembro que no começo da década de 2000 eu era fanático por essa série, meu amigo me zoava muito pois o jogo era de 1992 então os gráficos eram muito feios para os padrões. O negócio de Alone in the Dark é que eu não via ele como um jogo de gráficos, eu via com fascínio, saber que aquele jogo era do começo da década de 90, em 3D e ainda um jogo de terror, pra mim era simplesmente uma obra prima.


A história se passa no ano é 1924. Um famoso artista cometeu suicídio em uma mansão e Edward Carnby, um investigador particular, é contratado para entrar na enorme casa e descobrir onde está uma antiga relíquia que vale muito dinheiro, um piano. Porém a sobrinha do artista, Emily Hartwood, também está interessada no piano, pois acredita que ali há um bilhete explicando o motivo do suicídio. Há vários rumores sobre acontecimentos sobrenaturais e o mal que há na mansão e não demora muito, após entrarem na residência, para que descubram o horror que ali se esconde.

Eu fico imaginando como as pessoas da época devem ter reagido a esse jogo, quero dizer, existiam jogos anteriores que falavam histórias sobre o sobrenatural, mas não um com sustos, então imagina, você é acostumado a ver jogos apenas como "joguinhos" e daí você compra um e sente que não foi feito para crianças, consegue sentir aquela tensão, se assustar com aquilo, nossa devia ser fantástico! Acredito que deveria ser como a sensação do Clock Tower, só que muito melhor! Muito do que Alone in the Dark inventou, foi adotado por outros jogos do gênero e meio que tornado como padrão.

O jogo, assim como vários outros do gênero, tem cenários que não são em 3D, mas sim imagens e dependendo de onde o personagem vai, a camera é trocada, isso garantiu que o gráfico do cenário fosse bonito,apesar de pixelizado, é notável que são bem trabalhados. Você pode escolher entre os dois personagens para jogar, Edward Carnby, que se tornou o personagem principal da série ao longo dos anos e Emily Hartwood, porém não muda em nada o que você escolher, de qualquer forma eu acho muito legal essa opção.
O gráfico dos personagens, inimigos e itens, são totalmente em 3D, porém devido às limitações da época, os personagens são bem poligonais, mas de qualquer forma eu fico surpreso com o 3D. O menu do jogo é inventario tão conhecido de jogos de horror, onde tem várias informações e itens. Há várias coisas escondidas pela casa e elementos de sustos que eu adoro, são coisas como você passar por uma janela e ela estourar com uma criatura entrando, você abrir uma porta e dar bem de cara com um zumbi e aquele som de susto surgir bem na hora, tem um lugar que você passa por um estranho túnel e então quando vai virar em um lugar, a camera muda e fica de frente pra você, e mostra que às suas costas tem um verme gigante, você sai correndo e ele vem em sua direção. Nossa eu gelava muito uahahaha!

E também há momentos que eles colocaram apenas para deixar o jogador preocupado, como uma sala em que você entra e há três pares de manequins dançarinos paralisados, ficando aquela impressão de que a qualquer momento enquanto você passar entre eles, um irá pular em você e te atacar. Inclusive tem várias formas de morrer no jogo, e não apenas levando porrada, às vezes se você vacilar já era, confiram nesse vídeo algumas das variadas mortes

Uahahahahahaha, viram o complô dos índios com machadinha e flecha? kkkkkkkk, tem umas bem legais também, como a em que ele lê aquele feitiço em latim que não poderia ter lido e o corpo dele é sacrificado, ou também os familiares, como é o caso da porta principal da casa que ele abre para tentar sair e tem uma coisa lá que o suga, lembram da porta principal do Resident Evil 1? Que se abrir tem os cães do inferno esperando? Uahahaha, pois é a idéia da coisa na porta não foi invenção deles. Na época eu era tão desesperado em descobrir cada coisinha que cheguei a pedir pra um amigo meu traduzir os feitiços apresentados em latim uahahaha. Mas no final não me serviram de nada Ò_Ò

A movimentação do jogo é aquela conhecida de ter que girar o personagem para o lado onde quer ir, fazendo ele girar, e então segurar a seta pra cima, pra ele ir pra frente, um estilo que vários do gênero survivor horror adotaram. Há um problema em se mover, o personagem é muito lento, e às vezes do nada ele dá a louca e começa a correr, eu nunca descobri como faz isso, já tentei dar dois cliques pra frente, segurar outros botões, de tudo e nada...

Mas é isso pessoal, lembro quando eu consegui uma versão em português, nossa eu me sentia realmente orgulhoso em ter aquela versão, era uma raridade pra mim, tinha um cara que tinha um site de alone in the dark e eu morria de inveja dele uahahahaha. Qualquer PC barato de hoje em dia roda ele de olhos fechados.

Enfim

Não vale a pena jogar esse jogo, ele é muito antigo e tenho certeza que para a maioria aqui, já entrou faz tempo pra lista de jogos difíceis de digerir, então hoje em dia o que resta mesmo é admirar, claro que há alguns que ainda irão adorar jogar, mas tem que ter paciência e visão artística de como é incrível esse jogo, todo esse climinha de uma mansão nos anos 20 em um lugar no meio do mato, nossa, isso me fascina demais *-*! Depois veio o Resident Evil e popularizou o estilo, mas muita coisa do RE já tinha no Alone in the Dark.
Confira também a análise do belíssimo Alone in the Dark 2.