Entre as lendas dos quadrinhos, com certeza Alan Moore se destaca. E apesar de eu considerar Miracle Man insuperável, o autor tem uma série de obras interessantes. Indo desde histórias em quadrinhos completamente chocantes, como Neonomicon, até participações especiais em obras de outros autores, como Spawn Violador. E entre essas obras, não existe dúvidas que Killing Joke, ou "A Piada Mortal", como veio para o Brasil, é algo que deu um outro nível de complexidade ao Coringa.
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"Só é preciso um dia ruim para reduzir o mais são dos homens a um lunático, essa é a distância entre o mundo e eu... apenas um dia ruim. Você teve um dia ruim uma vez não é? Eu sei como é, a gente tem um dia ruim e tudo muda. Senão por que você se vestiria como um rato voador? Seu dia ruim o deixou tão louco quanto qualquer um, só que você não admite. Prefere continuar fingindo que a vida faz sentido, que vale a pena todo esse esforço!"
-Coringa, A piada Mortal-
Pois é pessoal, eu não costumo acompanhar quadrinhos de super heróis. Mas com as do Batman, embora não seja meu herói favorito, tenho que admitir que sempre tive boas surpresas, lembro quando li a saga terremoto lá pelo fim dos anos 90 e adorei, mas nunca mais reli, pra falar a verdade na época eu tinha comprado apenas porque era muito linda a caixa que vinha junto pra colocar as cinco edições. Sendo assim, apesar da surpresa, não foi uma paixão pelo herói, e sim uma atração pelo visual tão bonito.
Mas bom, "A piada Mortal" foi um quadrinho que eu sempre vi na Kingdom Comics, uma antiga loja de RPG, quadrinhos, cards e etc daqui de Brasília, porém eu nunca tive a tentação de comprá-la embora a capa fosse bem atraente e o nome mais ainda. Então os anos passaram e a piada mortal sumiu de lá, e em 2009 acabou surgindo uma oportunidade de conferir pela primeira vez e pensei "Por que não?", então li e realmente deu pra notar o motivo de Alan Moore ser tão idolatrado!
Ela não é simplesmente uma historinha de Batman lutando contra os bandidos, ela é uma história que fala sobre as pessoas, sobre a fragilidade humana. Mistura um clima sombrio com um toque psicológico. Apresenta pessoas normais que, com muita pressão podem, chegar a fazer coisas absurdas que causaria desprezo na visão daqueles que não sabem o que ocorre.
Ela não é simplesmente uma historinha de Batman lutando contra os bandidos, ela é uma história que fala sobre as pessoas, sobre a fragilidade humana. Mistura um clima sombrio com um toque psicológico. Apresenta pessoas normais que, com muita pressão podem, chegar a fazer coisas absurdas que causaria desprezo na visão daqueles que não sabem o que ocorre.
A piada mortal é uma HQ que mostra como nós humanos somos parecidos uns com os outros e que o mundo na visão individual não é tão diferente quanto parece. Aquele tipo de história que você termina e fica com aquela sensação de "Caramba, o que foi isso?". Te faz realmente pensar bastante sobre a coisa um bom tempo depois.
Bom, a HQ é de 1988 e foi criada pelo Alan Moore, o mesmo criador do V de Vingança e do Constantine, e isso já dá uma pontuação enorme no clima sério da coisa. Sendo assim, não há como não recomendar essa maravilha. Se você estiver procurando por algo no universo dos super heróis com um clima mais sério, sem dúvidas essa é uma ótima opção. Leia pois é incrível. Apesar de ter ficado uma eternidade sem publicação no Brasil, ela finalmente foi reimpressa em português. Confira:
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Sobre Batman
Quadrinhos como Batman: Ano Um, A Piada Mortal e O Cavaleiro das Trevas são exemplos claros de como o personagem transita com naturalidade em narrativas adultas. Essas obras exploram não só o herói, mas também seus traumas, desafios psicológicos e a relação complexa com seus maiores inimigos.
Nos videogames, títulos como Batman: Arkham Asylum, Batman: Arkham City e Batman: Arkham Knight elevam a atmosfera sombria, mergulhando os jogadores em uma Gotham opressora e cheia de segredos. Esses jogos combinam ação com narrativas elaboradas, oferecendo um retrato mais brutal do universo do Cavaleiro das Trevas.
Nos cinemas, filmes como Batman: O Cavaleiro das Trevas e The Batman destacam um lado mais realista e psicológico do personagem. Aqui, Bruce Wayne é mais vulnerável, e Gotham se torna quase um personagem próprio, cheia de dilemas morais e vilões que refletem aspectos sombrios da sociedade moderna.
A animação Batman: A Máscara do Fantasma também não fica atrás em sua abordagem madura. Com uma trama que mistura vingança e amor perdido, ela mostra como o passado de Bruce Wayne influencia suas decisões e o peso emocional que ele carrega ao tentar ser um símbolo de justiça.
Além disso, histórias como Silêncio e Amor Louco aprofundam as complexas relações entre Batman e seus aliados ou inimigos. Seja enfrentando o Charada em uma trama cheia de reviravoltas ou explorando a tóxica ligação entre Coringa e Arlequina, essas histórias revelam camadas emocionais profundas.
Nos quadrinhos mais recentes, Terra Um e Três Coringas continuam a tradição de oferecer narrativas densas e visualmente impressionantes. Com foco em personagens imperfeitos e dilemas éticos complexos, eles reafirmam que o mundo de Batman é perfeito para tramas que fogem do clichê de super-heróis.
Assim, seja nos quadrinhos, jogos, animações ou filmes, Batman sempre será uma porta de entrada para histórias que desafiam o leitor ou espectador a refletir sobre a escuridão da alma humana. É esse equilíbrio entre ação e profundidade que mantém o herói relevante para o público adulto ao longo dos anos.
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6 Comentários
cara so muito fan de historia em quadrinho de super herois, principalnete quando elas fogem do comun "vilão contra heroi, luta, heroi ganha no final"
ResponderExcluire essa capa da materia e esse texto de introdução. nossa de arrepia a espinha
tem cara de ser legal
ResponderExcluira piada mortal é umas melhores historias de alan moore =D
ResponderExcluiraconselho que leia : Coringa, o advogado do diabo
e Batman: Cavaleiro das trevas!
e to sem nada para fazer vou ler mesmo
ResponderExcluirMelhor HQ que ja li na vida
ResponderExcluirO Heath Legder deve ter lido essa hq uma centena de vezes pra interpretar um Coringa tão insano.
ResponderExcluirEssa historia dispensa comentarios.